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Internacional

- Publicada em 15 de Outubro de 2021 às 09:37

Explosão em mesquita xiita deixa ao menos 16 mortos na cidade afegã de Kandahar

Membros do Taleban fazem guarda próxima a mesquita na cidade de Kandahar, no sul do Afeganistão

Membros do Taleban fazem guarda próxima a mesquita na cidade de Kandahar, no sul do Afeganistão


JAVED TANVEER/AFP/JC
Agência Estado
Atualizado às 11:54
Atualizado às 11:54
Informações apuradas durante a manhã desta sexta-feira (15), mostram que um atentado suicida em uma mesquita xiita na cidade de Kandahar, sul do Afeganistão, deixou pelo menos 33 mortos e 74 feridos, informaram fontes médicas e do governo Taleban, conforme os dados atualizados até as 10h05 (de Brasília) pela Redação do jornal O Estado de S. Paulo.
Uma contagem inicial havia relatado sete mortos e cerca de 15 feridos. De acordo com uma fonte da Associated Press, o número de vítimas fatais tende a aumentar.
A explosão na mesquita de Iman Bargah, que fica no centro da cidade, aconteceu durante a oração do meio-dia de sexta-feira, dia de descanso para os muçulmanos e momento em que muitas pessoas se reúnem para rezar.
Uma testemunha disse à AFP que ouviu três explosões, uma no portão principal da mesquita, outra no miradouro sul e a terceira no local onde os adoradores se lavam. A origem da explosão ainda não é conhecida.
Outra testemunha também disse que três explosões abalaram a mesquita no centro da cidade durante as orações desta sexta.
O porta-voz do Ministério do Interior, Qari Sayed Khosti, lamentou as mortes em mensagem publicada no Twitter. "Entristece-nos saber que ocorreu uma explosão numa mesquita da irmandade xiita no primeiro distrito da cidade de Kandahar, na qual vários dos nossos compatriotas foram martirizados e feridos."
E acrescentou: "As forças especiais do Emirado Islâmico chegaram à área para determinar a natureza do incidente e trazer os responsáveis à justiça."
A explosão aconteceu uma semana depois de um bombardeio numa mesquita xiita no norte do país deixar 46 pessoas mortas.
O grupo EI-K, filial afegã do Estado Islâmico, assumiu a autoria do ataque.
O grupo extremista, que se opõe aos Taleban, considera os muçulmanos xiitas como apóstatas merecedores da morte.
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