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Internacional

- Publicada em 04 de Outubro de 2021 às 20:47

Papa, líderes religiosos e cientistas fazem apelo urgente à COP26

Documento foi apresentado por Francisco ao presidente designado da COP26, Alok Sharma

Documento foi apresentado por Francisco ao presidente designado da COP26, Alok Sharma


Handout/VATICAN MEDIA/AFP/JC
O Papa Francisco, outros líderes religiosos e cientistas fizeram um apelo, nesta segunda-feira (4), à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) para agir "com urgência e oferecer respostas eficazes à crise ecológica sem precedentes".
O Papa Francisco, outros líderes religiosos e cientistas fizeram um apelo, nesta segunda-feira (4), à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) para agir "com urgência e oferecer respostas eficazes à crise ecológica sem precedentes".
O pontífice proferiu o seu discurso durante encontro organizado no Vaticano sobre o tema "Fé e ciência: rumo à COP26", que acontecerá em Glasgow (Reino Unido) de 31 de outubro a 12 de novembro. As informações são da Agência Brasil.
Cerca de 40 líderes religiosos e uma dezena de cientistas assinaram o documento, que foi apresentado por Francisco ao presidente designado da COP26, Alok Sharma, e ao ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Itália, Luigi Di Maio. No documento, eles pedem "que o mundo chegue a zero emissões líquidas de carbono o mais rápido possível para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 grau acima dos níveis pré-industriais".
O líder do Vaticano afirmou que "a humanidade nunca teve tantos meios para alcançar esse objetivo como os que tem hoje" e apelou ao "respeito mútuo entre fé e ciência para estabelecer um diálogo entre elas, orientando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e fraternidade".
Os signatários do documento destacaram que as nações mais ricas, com maiores responsabilidades, devem "assumir a liderança", intensificando a sua ação climática em casa e apoiando financeiramente os países vulneráveis "para que se adaptem e lidem com a mudança climática".
Destacando que o tempo está se esgotando, imploraram à comunidade internacional "que aja rapidamente, porque as gerações futuras nunca perdoarão se for perdida a oportunidade de proteger" o planeta. "Herdamos um jardim: não devemos deixar um deserto aos nossos filhos", concluíram.
Após receber o documento, Sharma afirmou que é uma honra "receber esse apelo conjunto histórico" e que se devem "ouvir as vozes das pessoas mais afetadas pela mudança climática". "Espero que as pessoas de fé continuem a ser parte fundamental desse diálogo, enquanto trabalhamos juntos para fazer avançar a ação climática", acrescentou.
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