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Internacional

- Publicada em 29 de Setembro de 2021 às 15:47

Fumio Kishida ganha liderança do LDP e assegura eleição como premiê japonês

Kishida substituirá Suga, que anunciou sua renúncia ao cargo no início de setembro

Kishida substituirá Suga, que anunciou sua renúncia ao cargo no início de setembro


STR/JIJI PRESS/AFP/JC
Fumio Kishida, ex-ministro do Exterior do Japão, foi eleito como líder do Partido Liberal Democrático (LDP, na sigla em inglês) do Japão nesta quarta-feira (29), o que garante que ele se torne o próximo primeiro-ministro do país.
Fumio Kishida, ex-ministro do Exterior do Japão, foi eleito como líder do Partido Liberal Democrático (LDP, na sigla em inglês) do Japão nesta quarta-feira (29), o que garante que ele se torne o próximo primeiro-ministro do país.
Aos 64 anos, Kishida é visto como um membro do establishment que, assim como seus antecessores, apoia uma forte aliança entre os Estados Unidos e o Japão, e que demonstra preocupação com a forte expansão militar da China. Ele também é a favor de agressivos gastos governamentais - na casa das centenas de bilhões de dólares - para recuperar a economia japonesa do baque causado pela pandemia da Covid-19.
Na primeira votação entre quatro candidatos à liderança do partido, que domina a política japonesa, Kishida teve votação muito próxima à do ex-ministro do Exterior e da Defesa Taro Kono, que tinha mais apoio entre os membros do baixo escalão da agremiação. Em um segundo turno entre os dois, com votos de parlamentares do LDP, Kishida sagrou-se vitorioso.
O Parlamento japonês deve se reunir na segunda-feira (4) para escolher o novo premiê, e Kishida tem a vitória assegurada porque seu partido controla o Legislativo. Ele sucederá a Yoshihide Suga, que anunciou sua renúncia ao cargo no início de setembro após uma alta nos casos da Covid no país.
O primeiro desafio de Kishida será manter a maioria parlamentar do LDP na câmara baixa do Parlamento em eleições que podem ser realizadas em 7 ou em 14 de novembro. Pesquisas recentes sugerem que a legenda, que governa o Japão há 66 anos, deve vencer, em parte pela redução do contágio pela pandemia.
Kishida defendeu ao longo da campanha que o Japão precisa considerar a criação de uma capacidade de ataque com mísseis para se proteger de potenciais ameaças, inclusive por parte da China e da Coreia do Norte. Ele disse que com o sistema, o Japão não faria o primeiro ataque, mas teria direito a se defender caso fosse atacado. Fonte: Dow Jones Newswires.
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