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Internacional

- Publicada em 26 de Setembro de 2021 às 19:51

Albânia recebe mais 259 afegãos; Itália tem manifestações por mulheres

Albânia já recebeu 903 afegãos, que foram acomodados em hotéis

Albânia já recebeu 903 afegãos, que foram acomodados em hotéis


Gent SHKULLAKU/AFP/JC
Um grupo com 259 adultos e crianças afegãs chegou sábado (25) à Albânia, fugindo do Afeganistão após o Taleban ter assumido o poder no país, segundo autoridades albanesas. "Agora eles têm um abrigo seguro, o que reafirma a seriedade e o compromisso da Albânia em salvar centenas de afegãos", disse o Ministério de Relações Exteriores, em comunicado. Até o momento, o país recebeu 903 afegãos, que foram acomodados em hotéis. O governo albanês informou que pode abrigar até 4 mil afegãos temporariamente, antes de seguirem para assentamentos em outros países.
Um grupo com 259 adultos e crianças afegãs chegou sábado (25) à Albânia, fugindo do Afeganistão após o Taleban ter assumido o poder no país, segundo autoridades albanesas. "Agora eles têm um abrigo seguro, o que reafirma a seriedade e o compromisso da Albânia em salvar centenas de afegãos", disse o Ministério de Relações Exteriores, em comunicado. Até o momento, o país recebeu 903 afegãos, que foram acomodados em hotéis. O governo albanês informou que pode abrigar até 4 mil afegãos temporariamente, antes de seguirem para assentamentos em outros países.
Também no sábado, milhares de pessoas fizeram manifestações em diversas cidades da Itália em apoio às mulheres afegãs e exigindo continuidade da pressão internacional sobre líderes do Taleban, para que elas possam participar da atividade educacional e política do país.
Entre os grupos que organizaram os protestos está a Fundação Pangea, que trabalhou por 20 anos em projetos de desenvolvimento econômico para mulheres afegãs antes de ajudar a retirá-las do país quando o Taleban assumiu o controle. "Devemos talvez continuar as evacuações humanitárias de uma forma específica, pensando primeiro em todas as mulheres que não puderam entrar no aeroporto em agosto e que hoje estão realmente se arriscando no Afeganistão", disse a vice-presidente da fundação, Simona Lanzoni.
Os manifestantes também pediam um observatório permanente dos direitos das mulheres no Ministério das Relações Exteriores do Afeganistão e na Organização das Nações Unidas (ONU).
Mais cedo, no sábado, membros do Taleban penduraram um cadáver em um guindaste em praça da cidade de Herat, no oeste do país, sinalizando um possível retorno de táticas brutais usadas pelo grupo no passado. Segundo o dirigente de uma farmácia nos arredores da praça, integrantes do Taleban levaram quatro corpos para a praça central da cidade e depois moveram três deles para outras partes da cidade, para exibição pública.
O Taleban alegou que os quatro homens participaram de um sequestro sábado e foram mortos pela polícia. Segundo o chefe da polícia distrital nomeado pelo Taleban em Herat, membros do grupo resgataram um pai e um filho sequestrados, após uma troca de tiros. Ele disse que os sequestradores foram mortos em fogo cruzado.
Na semana passada, um dos fundadores do Taleban disse em entrevista à Associated Press que o grupo poderia realizar execuções e amputações de mãos. Após a declaração, o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que tais atos "constituiriam abusos flagrantes de humanos direitos". 
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