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Internacional

- Publicada em 23 de Setembro de 2021 às 16:40

Governo norte-americano planeja reabrir centro de detenção de migrantes em Guantánamo

Cerca de 14 mil imigrantes estão acampados em barracas na fronteira com o México

Cerca de 14 mil imigrantes estão acampados em barracas na fronteira com o México


PAUL RATJE/AFP/JC
Em meio ao agravamento da crise de imigração na fronteira com o México, o governo de Joe Biden anunciou a abertura de uma licitação para reativar um centro de detenção de migrantes na base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Em meio ao agravamento da crise de imigração na fronteira com o México, o governo de Joe Biden anunciou a abertura de uma licitação para reativar um centro de detenção de migrantes na base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Entre os critérios exigidos para o fechamento do contrato está a de que a empresa escolhida garanta que ao menos 10% dos guardas da instalação sejam fluentes em espanhol e em crioulo haitiano - idiomas da maior parte das pessoas que tentam cruzar a fronteira norte-americana atualmente.
Embora o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês) afirme que não enviará a Guantánamo migrantes que estão entre os milhares acumulados em um acampamento improvisado debaixo de uma ponte na fronteira, o movimento para a reabertura do centro acende alertas sobre as ações da gestão Biden diante da crise migratória.
Segundo os registros do governo, a licitação foi aberta no último dia 17, dois dias antes de o Acnur, agência da ONU para refugiados, contabilizar cerca de 14 mil imigrantes acampados em barracas construídas com galhos e lonas à beira do Rio Grande, sem acesso a condições básicas de higiene e alimentação.
O edital afirma que o centro reaberto terá uma população diária estimada de 20 pessoas, mas o prestador de serviços deverá ter condições para erguer instalações temporárias para abrigar até 400 migrantes em um "evento de pico".
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