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Internacional

- Publicada em 20 de Setembro de 2021 às 20:39

EUA e UE criticam eleição legislativa que mantém controle de Putin no Congresso

O partido de Putin estava com 43,39% dos votos, segundo os resultados divulgados pela Comissão Eleitoral

O partido de Putin estava com 43,39% dos votos, segundo os resultados divulgados pela Comissão Eleitoral


ALEXANDER NEMENOV/AFP/JC
A Rússia concluiu no domingo (19) uma eleição legislativa de três dias marcada pela ampliação do controle do presidente Vladimir Putin sobre o processo democrático. Pelas primeiras parciais, o partido de Putin estava com 43,39% dos votos, segundo os resultados divulgados pela Comissão Eleitoral, com 21% das seções apuradas. Eles são seguidos pelos comunistas do KPRF (21%).
A Rússia concluiu no domingo (19) uma eleição legislativa de três dias marcada pela ampliação do controle do presidente Vladimir Putin sobre o processo democrático. Pelas primeiras parciais, o partido de Putin estava com 43,39% dos votos, segundo os resultados divulgados pela Comissão Eleitoral, com 21% das seções apuradas. Eles são seguidos pelos comunistas do KPRF (21%).
O principal líder opositor, Alexei Navalni, foi preso ao voltar ao país, no primeiro semestre deste ano, as organizações ligadas a ele foram consideradas extremistas e seus principais aliados foram impedidos de concorrer.
O governo dos Estados Unidos e a União Europeia (UE) criticaram a eleição legislativa na Rússia, vencida pelo partido governista em meio a críticas sobre supostas fraudes. A administração Joe Biden diz que o processo ocorreu sem garantir uma disputa "justa e livre", mas com o uso pelo governo de Moscou de leis sobre "organizações terroristas", "agentes estrangeiros" e "organizações indesejadas" que restringiram de modo severo o pluralismo político, "impedindo o povo russo de exercer seus direitos civis e políticos".
A UE, por sua vez, lamentou a decisão de "restringir de modo severo o tamanho e o formato" de uma missão de observação eleitoral, impedindo seu envio. "A UE toma nota de fontes independentes e confiáveis reportando violações sérias", afirma o bloco.
Com a investida contra políticos de oposição, a sociedade civil e a mídia independente, bem como jornalistas, houve limitações à escolha dos eleitores locais e sua capacidade de garantir informação completa e precisa sobre os candidatos. O bloco e os EUA ainda reafirmam que não reconhecem a "anexação ilegal" da Crimeia pelos russos, com isso não reconhecendo a eleição local.
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