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Internacional

- Publicada em 14 de Setembro de 2021 às 18:02

Reino Unido aplicará 3ª dose em pessoas com mais de 50 anos para evitar repique no inverno

Boris Johnson não descartou um 'plano B' caso haja sobrecarga no sistema público de saúde

Boris Johnson não descartou um 'plano B' caso haja sobrecarga no sistema público de saúde


Dan Kitwood/AFP/JC
O Reino Unido anunciou, nesta terça-feira (14), que oferecerá uma terceira dose das vacinas contra a Covid-19 a todas as pessoas com mais de 50 anos e com comorbidades. O objetivo é para evitar a volta de restrições antipandemia. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que não descartou a possibilidade de tirar da gaveta um "plano B", se houver sinais de risco de sobrecarga no sistema público de saúde.
O Reino Unido anunciou, nesta terça-feira (14), que oferecerá uma terceira dose das vacinas contra a Covid-19 a todas as pessoas com mais de 50 anos e com comorbidades. O objetivo é para evitar a volta de restrições antipandemia. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que não descartou a possibilidade de tirar da gaveta um "plano B", se houver sinais de risco de sobrecarga no sistema público de saúde.
A adoção da medida ocorre depois de um painel de especialistas dizer que os reforços eram necessários para proteger contra a diminuição da imunidade neste inverno. O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que o governo havia aceitado a recomendação do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) e começaria a oferecer doses de reforço na próxima semana. A Organização Mundial da Saúde (OMS), contudo, pediu às nações ricas que adiem as doses de reforço até que todos os países tenham vacinado pelo menos 40% de suas populações.
Ao Parlamento, Javid afirmou também que é "altamente provável" que a vacina seja obrigatória para funcionários da saúde pública e assistentes sociais. No momento, ela é compulsória para funcionários de lares de idosos na Inglaterra.
O JCVI ressaltou que as vacinas de reforço são necessárias para garantir que as pessoas estejam protegidas contra a doença, porque estudos mostraram que a imunidade conferida pelas vacinas enfraquece com o tempo. O painel recomendou que todos com mais de 50 anos, bem como profissionais de saúde, pessoas com problemas de saúde subjacentes e aqueles que vivem com pessoas imunossuprimidas, recebam uma injeção de reforço pelo menos seis meses após terem recebido a segunda dose da vacina.
Além disso, de acordo com o governo britânico, medidas mais duras podem se tornar necessárias em quatro situações: 1) se a lotação dos hospitais aumentar muito, 2) se houver uma aceleração sensível nos casos de doença grave, 3) se subir a proporção de pessoas contaminadas que precisam ser internadas ou 4) se o sistema público de saúde estiver sob estresse por outro motivo que não a pandemia.
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