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Adolescente de 12 a 15 anos têm autonomia para decidir sobre vacina, diz secretário de Saúde do Reino Unido
Órgão consultivo de vacinas do Reino Unido considera que os benefícios da imunização para esse grupo são muito incertos
PHILIPPE DESMAZES/AFP/JC
Depois de o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI), um dos órgãos que aconselha o governo britânico, recomendar na sexta-feira (3) que pessoas saudáveis de 12 a 15 anos de idade não sejam vacinadas contra Covid-19, por considerar que os benefícios da imunização para esse grupo são muito incertos e não há evidências conclusivas sobre o efeito na transmissão a curto e médio prazo, o secretário de Estado de Saúde do Reino Unido deu uma declaração polêmica nesta quarta-feira (8). Sajid Javid disse à Sky News que, se houver desacordo entre os adolescentes de 12 a 15 anos e os pais sobre a imunização contra a Covid-19, a decisão dos filhos "prevalecerá". Segundo ele, pessoas de 12 a 15 anos já são consideradas competentes o suficiente para tomar a decisão por si mesmas.
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Depois de o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI), um dos órgãos que aconselha o governo britânico, recomendar na sexta-feira (3) que pessoas saudáveis de 12 a 15 anos de idade não sejam vacinadas contra Covid-19, por considerar que os benefícios da imunização para esse grupo são muito incertos e não há evidências conclusivas sobre o efeito na transmissão a curto e médio prazo, o secretário de Estado de Saúde do Reino Unido deu uma declaração polêmica nesta quarta-feira (8). Sajid Javid disse à Sky News que, se houver desacordo entre os adolescentes de 12 a 15 anos e os pais sobre a imunização contra a Covid-19, a decisão dos filhos "prevalecerá". Segundo ele, pessoas de 12 a 15 anos já são consideradas competentes o suficiente para tomar a decisão por si mesmas.
As vacinas para o público de 12 a 15 anos não estão sendo recomendadas pelo órgão consultivo de vacinas do Reino Unido, mas diretores médicos estão revisando o assunto mais detalhadamente. A avaliação fornecida pelo JCVI foi que a vacina contra a doença não deve ser recomendada para pessoas nessa faixa etária apenas por motivos de saúde, mas o órgão aconselhou o governo a examinar "questões mais amplas", incluindo o impacto do vírus na vida escolar.