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Internacional

- Publicada em 03 de Setembro de 2021 às 17:56

Corrida ao posto de premiê japonês tem primeiros candidatos após Suga desistir de reeleição

Suga desistiu de sua tentativa de reeleição como líder do governista Partido Liberal Democrático

Suga desistiu de sua tentativa de reeleição como líder do governista Partido Liberal Democrático


BEHROUZ MEHRI/AFP/JC
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, desistiu de sua tentativa de reeleição como líder do governista Partido Liberal Democrático e deve deixar o posto de premiê após sua sigla escolher um novo líder. Tradicionalmente, o chefe do partido que controla o Parlamento é o primeiro-ministro. Quatro nomes têm chance de vencer a eleição de 29 de setembro para líder da sigla e pouco depois se tornar premiê. A oposição, por sua vez, busca tomar o controle do Legislativo em eleição que não ocorrerá antes de 28 de novembro. Depois disso, alguém de fora da atual sigla governista poderia chegar a premiê.
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, desistiu de sua tentativa de reeleição como líder do governista Partido Liberal Democrático e deve deixar o posto de premiê após sua sigla escolher um novo líder. Tradicionalmente, o chefe do partido que controla o Parlamento é o primeiro-ministro. Quatro nomes têm chance de vencer a eleição de 29 de setembro para líder da sigla e pouco depois se tornar premiê. A oposição, por sua vez, busca tomar o controle do Legislativo em eleição que não ocorrerá antes de 28 de novembro. Depois disso, alguém de fora da atual sigla governista poderia chegar a premiê.
Entre os candidatos declarados está Fumio Kishida, de 64 nos, que foi ministro das Relações Exteriores sob o premiê Shinzo Abe entre 2012 e 2017. Ele representa a visão majoritária do partido governista na maioria dos assuntos. Kishida já propôs um pano de estímulo econômico de centenas de bilhões de dólares para impulsionar o crescimento após o choque causado pela Covid-19 e defende uma agência do governo apenas para a resposta à pandemia.
Já Sanae Takaichi, de 60 nos, é uma ex-ministra do Interior e das Comunicações e seria a primeira mulher premiê do país. Ela tem visões mais duras sobre defesa, argumentando por elevar gastos em mísseis e satélites que poderiam permitir ao Japão se proteger de eventuais ataques da China ou da Coreia do Norte. E também diz que o país tem espaço para aumentar sua dívida.
Entre os candidatos não declarados, mas possíveis, estão Taro Kono, de 58 anos. Ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, ele está no comando do programa de vacinação contra a Covid-19, que ganhou fôlego após um início lento, com quase a metade da população completamente vacinada. Já Shigeru Ishiba, de 64 anos, é ex-ministro da Defesa e tentou quatro vezes chegar ao comando do partido, até agora sem sucesso. Ishiba disse que ainda não se decidiu se tentará novamente concorrer.
Na oposição, Yukio Edano, de 57 anos, é o líder do Partido Democrático Constitucional, o maior entre os oposicionistas. Ele poderia chegar ao poder apenas no caso de obter maioria na eleição parlamentar prevista para o fim de novembro. Advogado, ele é um moderado e ocupou postos no governo entre 2009 e 2012.
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