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Segundo o Pentágono, só um homem-bomba atacou o aeroporto de Cabul; mortes já superam 180
Entre os 170 mortos estariam 32 homens, dois meninos e quatro mulheres
AAMIR QURESHI/AFP/JC
Apenas um homem-bomba cometeu o atentado desta quinta-feira (26) nos arredores do aeroporto de Cabul, informou o Pentágono nesta sexta-feira (27), corrigindo a declaração anterior sobre duas explosões separadas. "Não acreditamos que tenha havido uma segunda explosão no hotel Baron, ou perto dele. Foi apenas um homem-bomba", declarou o diretor adjunto do Estado-Maior Conjunto, general Hank Taylor. O general disse, ainda, que o ataque foi feito por um homem-bomba suicida nas proximidades do portão da Abadia, onde afegãos desesperados se aglomeravam. Após o ataque, tiros foram ouvidos.
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Apenas um homem-bomba cometeu o atentado desta quinta-feira (26) nos arredores do aeroporto de Cabul, informou o Pentágono nesta sexta-feira (27), corrigindo a declaração anterior sobre duas explosões separadas. "Não acreditamos que tenha havido uma segunda explosão no hotel Baron, ou perto dele. Foi apenas um homem-bomba", declarou o diretor adjunto do Estado-Maior Conjunto, general Hank Taylor. O general disse, ainda, que o ataque foi feito por um homem-bomba suicida nas proximidades do portão da Abadia, onde afegãos desesperados se aglomeravam. Após o ataque, tiros foram ouvidos.
Ainda existem 5.400 pessoas dentro do aeroporto esperando para serem retiradas do Afeganistão após o Taleban tomar o poder no país. Ainda segundo o Pentágono, as operações de retirada continuam ocorrendo sob "ameaças específicas e críveis" de grupos terroristas.
O atentado da quinta-feira matou 13 soldados norte-americanos e ao menos 170 afegãos, de acordo com um funcionário do Ministério da Saúde, que falou sob condição de anonimato com a emissora ABC News. Entre os 170 mortos estariam 32 homens, dois meninos e quatro mulheres. A identidade das outras vítimas ainda não foi confirmada.
O ataque de quinta-feira foi o segundo mais letal para tropas norte-americanas desde o início da ocupação e foi executado pela filial afegã do Estado Islâmico, conhecida como ISIS-K e rival do Taleban. O Estado Islâmico Khorasan foi criado há seis anos por dissidentes do Taleban paquistanês.