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Internacional

- Publicada em 19 de Agosto de 2021 às 17:37

Suspeito de portar bomba perto da Biblioteca do Congresso dos EUA se rende

WASHINGTON, DC - AUGUST 19: A pickup truck sits outside the Library of Congress, directly across from the U.S. Capitol, on Capitol Hill August 19, 2021 in Washington, DC. A man drove a pickup truck onto the sidewalk outside the Library this morning telling police officers that he had a bomb. Authorities have evacuated the surrounding areas and going through negotiation with the suspect.   Alex Wong/Getty Images/AFP (Photo by ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

WASHINGTON, DC - AUGUST 19: A pickup truck sits outside the Library of Congress, directly across from the U.S. Capitol, on Capitol Hill August 19, 2021 in Washington, DC. A man drove a pickup truck onto the sidewalk outside the Library this morning telling police officers that he had a bomb. Authorities have evacuated the surrounding areas and going through negotiation with the suspect. Alex Wong/Getty Images/AFP (Photo by ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)


ALEX WONG/GETTY IMAGES/AFP/JC
Um homem que dizia ter levado explosivos até a calçada da Biblioteca do Congresso dos EUA nesta quinta-feira (19) se rendeu após cerca de cinco horas de negociações.
Um homem que dizia ter levado explosivos até a calçada da Biblioteca do Congresso dos EUA nesta quinta-feira (19) se rendeu após cerca de cinco horas de negociações.
Ele havia estacionado uma caminhonete na rua e ameaçava apertar um detonador, o que levou à evacuação de vários prédios da região, que fica a cerca de 3 km da Casa Branca.
Imagens exibidas pela TV NBC mostraram o suspeito saindo do veículo, de forma pacífica e se ajoelhando no asfalto. Ele foi identificado como Floyd Ray Roseberry, 49, morador de Grover, na Carolina do Norte.
Segundo as autoridades, por volta das 9h (10h em Brasília) Roseberry parou uma caminhonete preta em uma calçada perto da biblioteca, disse ter explosivos no veículo e um detonador à mão. A polícia afirmou que analisa se havia explosivos de fato e que ainda não identificou as razões do ato.
O homem fez uma transmissão ao vivo no Facebook durante a ação. No vídeo, criticou os democratas, falou em revolução e pediu para falar com o presidente Joe Biden. Afirmou também que poderia detonar os explosivos se a polícia se aproximasse. A rede social divulgou a retirada do vídeo do ar.
Ele também alegou ter plantado bombas pela região, o que levou a polícia a expandir a área de restrição, segundo o jornal americano The Washington Post.
Assim, prédios na área foram evacuados. Tanto o Senado quanto a Câmara dos Representantes estão em recesso, mas há pessoas trabalhando nos edifícios, e a região recebe um grande número de turistas em meio às férias do verão americano. Uma estação de metrô próxima também foi fechada.
Dezenas de viaturas de emergência foram deslocadas para a região do Congresso, e as ruas de acesso às laterais do prédio foram bloqueadas. Em rede social, a polícia pediu que moradores evitassem a região. A divisão responsável por lidar com explosivos afirmou ter enviado um especialista para ajudar a polícia.
O edifício Thomas Jefferson, o principal da biblioteca, foi evacuado. A polícia pediu que todos os trabalhadores do Cannon House Office Building, que abriga escritórios da Câmara dos Representantes, deixassem o local. De acordo com a CNN americana, o prédio da Suprema Corte também foi esvaziado.
Toda a região teve a segurança reforçada desde que apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram o Capitólio em 6 de janeiro, durante a sessão de certificação da vitória de Biden.
Sem aceitar a derrota, Trump incitou a multidão com frases como "se vocês não lutarem para valer, vocês não terão mais um país", motivo pelo qual, para os democratas, não há dúvidas de que o republicano insuflou o caos e a violência. Cinco pessoas morreram e dezenas de agentes ficaram feridos à época.
/Folhapress
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