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Internacional

- Publicada em 17 de Agosto de 2021 às 21:13

OMS: Covid pode se tornar endêmica, mas não com transmissão e alcance atuais

De acordo com Van Kerkhove, mais de 4,4 milhões de infecções e 60 mil mortes por Covid-19 foram reportadas à OMS na semana passada

De acordo com Van Kerkhove, mais de 4,4 milhões de infecções e 60 mil mortes por Covid-19 foram reportadas à OMS na semana passada


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
A Covid-19 pode se tornar uma doença endêmica, que reaparece de tempos em tempos, afirmou a epidemiologista responsável pela resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à pandemia, Maria Van Kerkhove, durante sessão de perguntas e respostas nesta terça-feira (17). Ela, porém, descartou a possibilidade de o coronavírus circular no nível de transmissão atual - e em todas as regiões do mundo ao mesmo tempo no futuro.
A Covid-19 pode se tornar uma doença endêmica, que reaparece de tempos em tempos, afirmou a epidemiologista responsável pela resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à pandemia, Maria Van Kerkhove, durante sessão de perguntas e respostas nesta terça-feira (17). Ela, porém, descartou a possibilidade de o coronavírus circular no nível de transmissão atual - e em todas as regiões do mundo ao mesmo tempo no futuro.
De acordo com a epidemiologista, o cenário da pandemia de Covid-19 continua "muito desafiador" a nível global, algo que não deveria acontecer após tanto tempo de crise sanitária. "Não deveríamos estar nesta posição com as ferramentas que temos", disse a cientista, ao criticar a iniquidade na distribuição de vacinas contra o coronavírus e o não cumprimento das medidas de segurança sanitária recomendadas pela entidade multilateral. De acordo com Van Kerkhove, mais de 4,4 milhões de infecções e 60 mil mortes por Covid-19 foram reportadas à OMS na semana passada.
A alta transmissão do vírus, disse ela, ocorre também pela disseminação majoritária da variante Delta. A epidemiologista diz que há evidência que sustenta a tese de que esta cepa, além de mais transmissível, aumenta o risco de hospitalizações entre os infectados. Não há, porém, dados que sugiram maior mortalidade entre aqueles que contraíram esta variante, segundo ela.
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