Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Presidente afegão diz que deixou país para evitar 'banho de sangue'
O presidente do Afeganistão afirmou que foi forçado a fazer 'uma escolha difícil'
Press Office of President of Afghanistan/AFP/JC
O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, justificou a decisão de deixar o país, neste domingo (15), após o Taleban chegar à capital Cabul. Em publicação no Facebook, o político explicou que quis evitar um "banho de sangue", à medida que o grupo avança pela nação em meio à retirada das tropas norte-americanas. Segundo Ghani, os extremistas pretendem atacar a população local e, se o governo decidisse continuar lutando, o resultado seria um "desastre humano" na cidade de 6 milhões habitantes. "O Taleban conseguiu me expulsar e vai atacar todos de Cabul", ressaltou.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, justificou a decisão de deixar o país, neste domingo (15), após o Taleban chegar à capital Cabul. Em publicação no Facebook, o político explicou que quis evitar um "banho de sangue", à medida que o grupo avança pela nação em meio à retirada das tropas norte-americanas. Segundo Ghani, os extremistas pretendem atacar a população local e, se o governo decidisse continuar lutando, o resultado seria um "desastre humano" na cidade de 6 milhões habitantes. "O Taleban conseguiu me expulsar e vai atacar todos de Cabul", ressaltou.
O presidente afirmou que foi forçado a fazer "uma escolha difícil" e acrescentou que, embora tenha conquistado o poder por armas, o Taleban não tem "legitimidade". "É necessário que o Taleban garanta a segurança de todas as pessoas, nações, diferentes setores, irmãs e mulheres do Afeganistão para ganhar a legitimidade e o coração das pessoas", ressaltou.
Governos de vários países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com operações no Afeganistão estão retirando representantes e diplomatas do país. Entre eles, além de Estados Unidos, estão Alemanha, Reino Unido, Canadá e Espanha.