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Internacional

- Publicada em 29 de Julho de 2021 às 16:26

Uruguai vai aplicar 3ª dose da vacina da Pfizer em quem tomou duas da Coronavac

Até quarta, 73,5% dos uruguaios haviam recebido ao menos uma dose dos fármacos anti-Covid

Até quarta, 73,5% dos uruguaios haviam recebido ao menos uma dose dos fármacos anti-Covid


Intendência de Maldonado/Divulgação/JC
O Ministério de Saúde Pública do Uruguai anunciou na quarta-feira (28) que todos os vacinados no país com as duas doses do imunizante Coronavac poderão receber uma terceira dose do fármaco produzido pela Pfizer. De acordo com um comunicado divulgado pela pasta, a medida se baseia na recomendação de uma comissão que assessora o governo uruguaio. O documento prevê uma aplicação escalonada válida para quem recebeu a segunda dose da Coronavac há pelo menos 90 dias.
O Ministério de Saúde Pública do Uruguai anunciou na quarta-feira (28) que todos os vacinados no país com as duas doses do imunizante Coronavac poderão receber uma terceira dose do fármaco produzido pela Pfizer. De acordo com um comunicado divulgado pela pasta, a medida se baseia na recomendação de uma comissão que assessora o governo uruguaio. O documento prevê uma aplicação escalonada válida para quem recebeu a segunda dose da Coronavac há pelo menos 90 dias.
Na terça-feira (27), o ministério já havia anunciado a aprovação da aplicação de uma terceira e até de uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com imunossupressão moderada e grave decorrente de outras doenças - por terem um sistema imunológico deficitário, essas pessoas tornam-se elegíveis a receber doses de reforço contra o coronavírus.
O Uruguai iniciou sua campanha de vacinação há quase cinco meses. Até quarta, 73,5% dos uruguaios haviam recebido ao menos uma dose dos fármacos anti-Covid, e pouco mais de 63% estavam completamente imunizados.
O bom desempenho na imunização coloca o Uruguai na quinta posição na lista de países com mais doses aplicadas em proporção ao tamanho de suas populações. Foram 1.365,4 doses a cada mil habitantes.
O ranking é formado por Malta (1.700,1), Emirados Árabes Unidos (1.683), Seychelles (1.438,2) e Islândia (1.372,7) - o Brasil é 59º da lista, com índice de 648,7 aplicações.
A adesão à vacinação também se traduz em uma queda acentuada no número de novos casos, mortes e hospitalizações por complicações provocadas pela Covid-19. Em abril, o Uruguai tinha a maior taxa de contágios diários do mundo e também se tornou o recordista de mortos por milhão de habitantes.
Esses índices tiveram uma ligeira queda no final de abril, voltaram a subir em maio e, a partir de meados de junho, despencaram. Em 10 de junho, por exemplo, a média móvel de casos diários era de 3.659. Na última terça-feira, o índice registrado foi de 202 - queda na faixa dos 94%. No número de mortes, a porcentagem é semelhante. Em 10 de junho, morriam, em média, 57 pessoas por dia em decorrência do coronavírus. Na terça, o índice foi pouco maior que 6.
A Hungria também anunciou na quarta-feira a aplicação de uma terceira dose do imunizante contra o coronavírus para todos os que foram vacinados há mais de quatro meses. O objetivo é reforçar a imunidade dos mais idosos e vulneráveis, principalmente com a disseminação da variante Delta - mais contagiosa - no continente europeu.
Ainda não há um amplo conjunto de evidências científicas suficientes para avaliar se os benefícios de uma vacinação de reforço compensam os custos, mas alguns pesquisadores têm apontado para uma queda no número de anticorpos após a vacinação a partir da terceira semana. Após quatro meses da vacinação total, o número de anticorpos varia entre um quinto e a metade dos encontrados pouco depois da imunização.
No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a pasta encomendou um estudo para avaliar a necessidade de uma terceira dose em pessoas que receberam a Coronavac. A pesquisa será conduzida pela Universidade de Oxford em São Paulo e Salvador, e envolverá testes com uma nova dose da Coronavac e de outras três vacinas aprovadas no Brasil: Pfizer, AstraZeneca e Janssen. A expectativa é que os resultados sejam divulgados até novembro.
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