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Internacional

- Publicada em 04 de Julho de 2021 às 19:58

Vacinação não bate meta, mas mortes caem nos EUA

Tradicionais paradas do feriado da independência voltaram a ocorrer neste ano

Tradicionais paradas do feriado da independência voltaram a ocorrer neste ano


Emily Elconin/Getty Images/AFP/JC
No primeiro pronunciamento à nação que fez como presidente dos Estados Unidos, em março, Joe Biden prometeu que o feriado de 4 de julho seria o marco da volta do país à normalidade graças à vacinação contra Covid-19. O dia chegou sem que a Casa Branca alcançasse a meta de vacinação de 70% dos adultos. Mas a média semanal de mortes diárias caiu 93,6% desde a posse - de 3.366, elas passaram a apenas 214.
No primeiro pronunciamento à nação que fez como presidente dos Estados Unidos, em março, Joe Biden prometeu que o feriado de 4 de julho seria o marco da volta do país à normalidade graças à vacinação contra Covid-19. O dia chegou sem que a Casa Branca alcançasse a meta de vacinação de 70% dos adultos. Mas a média semanal de mortes diárias caiu 93,6% desde a posse - de 3.366, elas passaram a apenas 214.
Com cerca de 50% da população totalmente imunizada, Biden comemorou neste domingo o recuo da pandemia com celebrações em todo o país. As autoridades de saúde mantêm mensagens de alerta e apelos para que os norte-americanos se vacinem.
No ano passado, os desfiles do Dia da Independência foram cancelados para evitar aglomerações. Desta vez, eventos ao redor do país com participação de Biden e da primeira-dama, Jill, e da vice-presidente Kamala Harris, passaram a mensagem ao mundo de que os EUA estão prontos para um verão sem restrições. Norte-americanos já circulam sem máscaras, viajam e frequentam grandes festivais de música e arenas esportivas lotadas.
"As mortes diminuíram em mais de 90% desde 20 de janeiro", comemorou nesta semana o coordenador do combate à pandemia da Casa Branca, Jeff Zients. "Neste fim de semana, milhões de norte-americanos poderão celebrar juntos, não só com famílias e amigos próximos em pequenos churrascos no quintal, mas com sua comunidade para grandes festivais, desfiles e fogos de artifício, comemorando o Dia da Independência de nosso país e o progresso que fizemos juntos contra o vírus", afirmou Zients.
Os EUA chegaram a este feriado com 181,6 milhões de pessoas vacinadas, o equivalente a dois a cada três adultos. Na comparação global, o país está entre os poucos que vacinaram mais da metade dos residentes. Mas os números frustram autoridades do governo, que possui doses o suficiente para vacinar três vezes a população total e esperava estar mais perto de um patamar seguro de imunização coletiva a esta altura.
Ainda que bem distante do dos piores momentos da pandemia, os EUA assistem ao aumento no contágio, associado à maior circulação da variante Delta e à estagnação nos números de vacinados.
Biden estabeleceu a meta de vacinar pelo menos 70% dos adultos com ao menos uma dose até ontem, mas chegou a 66,8% dos maiores de 18 anos. Considerando a população total, os EUA têm 54,7% de vacinados com ao menos uma dose e 47,1% com a imunização completa.
No início de abril, quando doses ficaram disponíveis para vacinar praticamente todo norte-americano, o país viveu dias com mais de três milhões de novos vacinados. Mas a demanda começou a cair, mesmo com as facilidades para a imunização. Cerca de mil condados têm cobertura vacinal abaixo de 30%, a maioria deles no Meio-Oeste e no Sudeste do país.
A resistência entre eleitores republicanos - especialmente de áreas rurais - tem sido um desafio para o sucesso da campanha de vacinação. Um levantamento feito por pesquisadores de Harvard nos distritos eleitorais mostra que 38 dos 39 distritos com mais de 60% da população vacinada elegeram democratas para o Congresso. Os distritos republicanos representam 29 dos 30 distritos que têm cerca de 30% vacinados.
 
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