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Internacional

- Publicada em 29 de Junho de 2021 às 17:18

Variante delta avança na Rússia e governo anuncia aplicação de dose reforço de vacina

Orientação é para que dose de reforço seja aplicada 6 meses após a primeira

Orientação é para que dose de reforço seja aplicada 6 meses após a primeira


NATALIA KOLESNIKOVA/AFP/JC
Em um momento em que a Rússia enfrenta uma piora na pandemia, com o avanço da variante delta do coronavírus - identificada primeiramente na Índia -, o governo autorizou doses de reforço da Sputnik V para pessoas vacinadas contra Covid-19 seis meses após a primeira dose do imunizante. O anúncio foi feito nesta terça-feira (29) pelo ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko. Ele ainda emitiu diretrizes que permitem que aqueles que contraíram a doença sejam vacinados também seis meses após a recuperação.
Em um momento em que a Rússia enfrenta uma piora na pandemia, com o avanço da variante delta do coronavírus - identificada primeiramente na Índia -, o governo autorizou doses de reforço da Sputnik V para pessoas vacinadas contra Covid-19 seis meses após a primeira dose do imunizante. O anúncio foi feito nesta terça-feira (29) pelo ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko. Ele ainda emitiu diretrizes que permitem que aqueles que contraíram a doença sejam vacinados também seis meses após a recuperação.
Murashko citou uma "situação epidemiológica desfavorável na Rússia" e disse que, "após alcançar a imunidade de rebanho e a estabilização da situação sanitária, a vacinação será realizada uma vez por ano", sem dar detalhes sobre dados que apoiem a dose reforço.
Já a vice-primeira-ministra Tatyana Golikova se referiu a "estudos internacionais e russos" que mostram que a imunidade daqueles que se recuperaram do vírus persiste por seis meses em média e diminui gradualmente após 9 e 12 meses.
Nesta terça-feira, a Rússia bateu seu recorde diário de mortes por Covid-19, com 652 óbitos. Além disso, registrou mais de 20 mil casos de infecção nas últimas 24 horas – 90% deles provocados pela variante delta. O pico anterior da pandemia havia acontecido em dezembro, no auge da segunda onda da doença. A situação, que vem piorando nos últimos dias, fez o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, decretar a vacinação obrigatória de todos os empregados do setor dos serviços, há duas semanas.
Segundo o painel da Universidade Johns Hopkins, a Rússia, país mais afetado da Europa, tem 132.314 mortes causadas pelo coronavírus. Porém, especialistas dizem que os dados estão subestimados e que o número é superior a 300 mil.
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