Um dos assassinos mais notórios da máfia siciliana, a Cosa Nostra, condenado por assassinar mais de 100 pessoas, foi libertado da prisão após 25 anos atrás das grades. Em maio de 1992, Giovanni Brusca, apelidado de "O porco" ou "u scannacristiani" (o matador de pessoas), detonou o explosivo que matou o promotor antimáfia Giovanni Falcone, considerado um dos maiores heróis da luta contra a máfia na Itália. Além disso, ele também admitiu ter estrangulado um menino de 11 anos, Giuseppe Di Matteo, filho de um colaborador da Justiça, e ter dissolvido seu corpo em ácido, em 1995.
O criminoso, de 64 anos, deixou a penitenciária de Rebibbia, em Roma, na noite de segunda-feira, 45 dias antes de sua pena expirar. O Tribunal de Apelação de Milão decidiu que ele ficará sujeito a verificações e proteção e terá que respeitar quatro anos de liberdade condicional.
A libertação gerou uma onda de revolta na Itália, embora a libertação do ex-assassino da Cosa Nostra fosse esperada e exigida por lei.