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Internacional

- Publicada em 24 de Maio de 2021 às 21:01

Após desvio de voo para prender jornalista, União Europeia estuda sanções contra Belarus

Avião da companhia Ryanair foi desviado para capturar opositor político

Avião da companhia Ryanair foi desviado para capturar opositor político


ONLINER.BY/AFP/JC
Autoridades de aviação europeias orientaram, nesta segunda-feira (24), as companhias aéreas que trafegam pela União Europeia (UE) a evitar o espaço aéreo de Belarus, depois de o governo de Alexander Lukashenko interceptar um avião da RyanAir que ia da Grécia para a Lituânia para prender um jornalista crítico ao regime. A UE ainda estuda a aplicação de sanções contra a ex-república soviética.
Autoridades de aviação europeias orientaram, nesta segunda-feira (24), as companhias aéreas que trafegam pela União Europeia (UE) a evitar o espaço aéreo de Belarus, depois de o governo de Alexander Lukashenko interceptar um avião da RyanAir que ia da Grécia para a Lituânia para prender um jornalista crítico ao regime. A UE ainda estuda a aplicação de sanções contra a ex-república soviética.
O governo britânico orientou sua agência de aviação civil a evitar o espaço aéreo de Belarus. Medidas similares foram tomadas por Letônia e Lituânia, dois países vizinhos que abrigam dissidentes do regime de Belarus.
A Eurocontrol, a agência de tráfego aéreo da UE, informou que está trabalhando com as companhias aéreas que viajam pelo Leste europeu para evitar voar sobre o país. Entre as possíveis sanções, autoridades europeias estudam banir a Belavia, a companhia aérea estatal de Belarus, de trafegar pela UE.
Roman Protasevich, um jornalista de oposição que teve papel-chave nos protestos do ano passado contra Lukashenko, foi detido pouco depois do pouso em Minsk, junto da namorada. A passageiros que estavam no voo, ele disse temer por sua vida antes de ser levado por oficiais do serviço secreto bielorusso.
Quando o avião da Ryanair se aproximava do Aeroporto de Vilna, ainda em espaço aéreo bielorusso, foi orientado a desviar para Minks em virtude de uma suposta ameaça de bomba. A aeronave foi escoltada por caças MIG-29 da Força Aérea. Nada foi encontrado a bordo.
A Belavia opera 419 voos para países da UE por semana, para 21 cidades, desde a Finlândia até o Chipre. A empresa teve sua licença para operar no Reino Unido caçada nesta segunda-feira.
A pressão internacional contra Lukashenko aumentou ao longo do dia. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chamou o episódio de ultrajante e pediu a libertação de Pratasevich. Em Bruxelas, a Comissão Europeia convocou o embaixador bielorusso e condenou a apreensão do avião. Já o premiê checo Andrej Babis chamou a retenção do avião de "terrorismo estatal". O CEO da Ryanair, Michel O'Leary classificou o episódio como "pirataria estatal".
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