A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Rochelle Walensky, anunciou nesta quinta-feira (13), uma série de flexibilizações para as pessoas que estiverem totalmente vacinadas no país, sugerindo que os imunizados poderão "voltar a fazer o que faziam antes da pandemia". Em coletiva de imprensa, a diretora indicou que o uso de máscaras passa a não ser necessário em lugares fechados para tal público, ainda que com exceções, como em viagens.
Segundo Rochelle, a melhora no quadro pandêmico do país levou a tal situação. "As vacinas estão se mostrando eficientes contra variantes circulando nos EUA", disse. Segundo ela, a
liberação do uso da vacina da Pfizer em jovens entre 12 e 15 anos é importante, uma vez que ajuda na imunização do maior número de pessoas possível. Ainda assim, "se as coisas ficarem piores, há chances de voltarmos atrás nas recomendações", ponderou.
Vacina 'pan-coronavírus'
O conselheiro para epidemiologia da Casa Branca Anthony Fauci fez uma apresentação sobre os indícios que existem até o momento sobre a chamada vacina "pan-coronavírus". O imunizante também poderia ser eficiente contra outros patógenos semelhantes ao Sars-Cov-2, caso, por exemplo, dos vírus causadores da Sars e da Mers, que tiveram quadros epidemiológicos relevantes, sobretudo na Ásia, alguns anos atrás.
Desenvolvido no Instituto para Vacinas da Universidade de Duke, o imunizante mostrou resultados promissores em macacos, indicou Fauci. O paper com os resultados é "potencialmente animador", descreveu o conselheiro. Além das variantes de coronavírus que causam a Covid-19, o estudo mostrou também neutralização do Sars-Cov-1, responsável pela Sars. "São indicativos de que buscaremos agressivamente a imunização quando começarmos os testes em humanos", concluiu.