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Internacional

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 21:33

Biden liga para Netanyahu e manda enviado a Israel para amenizar tensão em Gaza

Joe Biden, conversou por telefone com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu

Joe Biden, conversou por telefone com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu


GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/JC
Agência Estado
Os Estados Unidos enviarão um emissário ao Oriente Médio para exortar israelenses e palestinos a "diminuir a escalada" de tensões dos últimos dias, informou nesta quarta-feira (12) o secretário de Estado americano, Antony Blinken. Também nesta quarta-feira, o presidente americano, Joe Biden, conversou por telefone com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, a quem transmitiu seu "apoio inabalável ao direito de Israel de se defender", disse a Casa Branca. Os novos conflitos deixaram ao menos 72 mortos até o momento, de acordo com autoridades locais.
Os Estados Unidos enviarão um emissário ao Oriente Médio para exortar israelenses e palestinos a "diminuir a escalada" de tensões dos últimos dias, informou nesta quarta-feira (12) o secretário de Estado americano, Antony Blinken. Também nesta quarta-feira, o presidente americano, Joe Biden, conversou por telefone com o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, a quem transmitiu seu "apoio inabalável ao direito de Israel de se defender", disse a Casa Branca. Os novos conflitos deixaram ao menos 72 mortos até o momento, de acordo com autoridades locais.
Hady Amr, alto funcionário do Departamento de Estado encarregado dos assuntos israelenses e palestinos, será responsável por pedir, "em nome do presidente Joe Biden, uma redução da violência", anunciou Blinken a repórteres.
O secretário de Estado voltou a condenar os disparos de foguetes do movimento islamita Hamas contra Israel "com a maior firmeza", mas também considerou que "qualquer morte de civis" é "uma tragédia".
"Acho que Israel tem um dever adicional de tentar fazer todo o possível para evitar baixas de civis, mesmo que tenha o direito de defender seu povo", declarou Blinken, observando que as imagens de crianças palestinas mortas eram "comoventes".
Mas Blinken enfatizou que havia uma "distinção muito clara e nítida entre uma organização terrorista, o Hamas, que está disparando foguetes indiscriminadamente - visando civis, na verdade - e a resposta de Israel, que está se defendendo".
Mais tarde, o Departamento de Estado disse em um comunicado que Blinken conversou por telefone com Netanyahu, pedindo esforços para "acabar com a violência".
"O Secretário de Estado reiterou seu apelo a todas as partes para reduzir as tensões e pôr fim à violência", disse a nota, acrescentando que também "enfatizou a necessidade de israelenses e palestinos viverem com segurança" e "desfrutarem de liberdade, segurança, prosperidade e democracia igualmente".
Biden, por sua vez, condenou no telefonema os ataques com foguetes do Hamas e de outros grupos terroristas, que tiveram também como alvo Jerusalém e Tel-Aviv, disse a Casa Branca em um comunicado. "Ele também transmitiu o incentivo dos Estados Unidos a um caminho para restaurar uma calma sustentável", disse o comunicado da Casa Branca.
Em recentes interações de alto nível, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, ligou para seu homólogo israelense, Benny Gantz, e expressou seu apoio ao "direito legítimo de Israel de defender a si mesmo e a seu povo", enquanto instava a tomar medidas para restaurar a calma, disse o Pentágono.
Um alto funcionário dos EUA disse separadamente que espera mais contatos de alto nível, incluindo com a Jordânia e o Egito, embora Washington não dialogue com o movimento Hamas, que considera um grupo terrorista.
O governo Biden já havia apelado ao seu tradicional aliado Israel para adiar um polêmico desfile em Jerusalém e impedir os despejos de palestinos na parte oriental ocupada e anexada da Cidade Santa, o ponto de gatilho imediato para o novo ciclo de violência.
Tomando um tom mais claro da administração pró-Israel de seu predecessor republicano Donald Trump, Blinken renovou o apoio dos EUA para a eventual criação de um Estado palestino independente. "O mais importante agora é que todas as partes parem a violência e se envolvam na redução da escalada", insistiu. (Com agências internacionais)
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