Todo o restante das tropas dos Estados Unidos que ainda permanece no Iraque será retirado pelo governo do democrata Joe Biden. Apenas um pequeno contingente de treinamento continuará presente no país.
Nesta quarta-feira (7), ambos os países emitiram um comunicado conjunto no qual afirmam que “a missão dos EUA e as forças da coalizão entraram em uma transição focada no treinamento e aconselhamento” e, por isso, as tropas serão redistribuídas. Desde que assumiu o poder, o novo governo iraquiano, não conseguiu legitimar-se e seu poder se mantém com o auxílio direto de tropas militares internacionais que chegam a um contingente de 150 mil soldados estrangeiros.
Em 2003, no governo do republicano George W. Bush (2001-2209), os EUA invadiram o Iraque sob a alegação de que o presidente Saddam Hussein mantinha um arsenal de armas químicas que ameaçavam a paz mundial. Mesmo não tendo provado a existência do arsenal bélico, o governo norte-americano conseguiu levar Saddam a julgamento e à condenação.
Em 2003, no governo Bush, os EUA invadiram o Iraque sob a alegação de que Saddam Hussein mantinha armas químicas. Foto: JIM WATSON/AFP/JC
Em 30 de dezembro de 2006, Saddam foi condenado à morte por enforcamento, depois de ter sido considerado culpado e condenado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial Iraquiano pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos na cidade de Dujail, em 1982, em retaliação a uma tentativa de assassinato contra ele.