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Internacional

- Publicada em 05 de Abril de 2021 às 20:53

Rússia concentra tropas perto da Ucrânia e gera alarme no Ocidente

Em 2014, depois que o governo em Kiev foi derrubado, seguiu-se uma guerra civil que matou mais de 13 mil pessoas na Crimeia

Em 2014, depois que o governo em Kiev foi derrubado, seguiu-se uma guerra civil que matou mais de 13 mil pessoas na Crimeia


MENAHEM KAHANA/AFP/JC
Um grande deslocamento militar russo na fronteira da Ucrânia e na península da Crimeia elevou a tensão no leste do país europeu, levando o Ocidente a prometer apoio a Kiev no caso de agressão de Moscou. Os Estados Unidos cobraram nesta segunda-feira (5) que Moscou "explique as provocações", segundo o Departamento de Estado.
Um grande deslocamento militar russo na fronteira da Ucrânia e na península da Crimeia elevou a tensão no leste do país europeu, levando o Ocidente a prometer apoio a Kiev no caso de agressão de Moscou. Os Estados Unidos cobraram nesta segunda-feira (5) que Moscou "explique as provocações", segundo o Departamento de Estado.
Também nesta segunda, enquanto a União Europeia (UE) se unia aos EUA para prometer "apoio inabalável" aos ucranianos, um dos líderes separatistas da região do Donbass afirmou que a "guerra é inevitável". Essa foi a ameaça feita em entrevista por Denis Puchilinin, que comanda uma das duas autoproclamadas repúblicas populares da região, a de Donetsk - a outra é baseada na cidade de Lugansk. Ambas são de maioria étnica russa e apoiadas por Moscou.
Em 2014, depois que o governo apoiado pelo presidente Vladimir Putin em Kiev foi derrubado, a Rússia anexou a Crimeia, uma região historicamente russa. O passo seguinte foi a desestabilização do Donbass numa guerra civil que matou mais de 13 mil pessoas.
Desde o começo do ano há sinais de que o conflito poderia voltar a escalar. Com perda de popularidade, o líder da Ucrânia, Volodimir Zelenski, tem sido pressionado a ser mais assertivo na região e aumentou a presença de tropas nos 500 km de fronteira entre seu país e a área ocupada pelos separatistas.
Os conflitos também aumentaram, com escaramuças matando 20 soldados ucranianos e um número incerto de rebeldes desde o começo do ano. Houve bombardeio de posições separatistas.
No meio da semana passada, redes sociais russas começaram a trazer vídeos de grandes deslocamentos de tanques e blindados por trens na fronteira ucraniana e também para a Crimeia, que já está fortemente militarizada com equipamento de ponta desde que foi anexada.
A Frota do Mar Negro da Rússia é baseada em Sebastopol, na península, e tem enfrentado grande atividade por parte da Otan (aliança militar ocidental) naquelas águas, rota de saída da Rússia para o Mediterrâneo, por meio dos estreitos turcos.
Na sexta-feira (2), o presidente Joe Biden ligou para Zelenski para dar seu apoio em caso de agressão. O democrata tem assumido uma linha dura com Putin desde que chegou ao poder, em janeiro, determinando sanções e até chamando o líder russo de assassino.
O Comando dos EUA na Europa elevou seu alerta militar para o máximo. Na prática, o apoio à Ucrânia é limitado, já que o país não faz parte da Otan nem da UE.
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