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Internacional

- Publicada em 02 de Março de 2021 às 11:45

China avalia aperto na política monetária após conseguir controlar Covid

Pequim planeja formas de gerenciar o fluxo de capital e evitar turbulências no mercado doméstico

Pequim planeja formas de gerenciar o fluxo de capital e evitar turbulências no mercado doméstico


GREG BAKER/AFP/JC
Agência Estado
As taxas de juros devem subir neste ano na China, afirmou um importante regulador do setor bancário e de seguros, o que sinaliza um plano de autoridades para apertar a política monetária após o país controlar a disseminação da Covid-19 dentro de suas fronteiras. Alguns países desenvolvidos na Europa e nos Estados Unidos têm adotado políticas monetárias muito relaxadas para estabilizar suas economias, mas isso tem produzido efeitos colaterais, afirmou Guo Shuqing, diretor da Comissão Regulatória Bancária e de Seguros da China, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
As taxas de juros devem subir neste ano na China, afirmou um importante regulador do setor bancário e de seguros, o que sinaliza um plano de autoridades para apertar a política monetária após o país controlar a disseminação da Covid-19 dentro de suas fronteiras. Alguns países desenvolvidos na Europa e nos Estados Unidos têm adotado políticas monetárias muito relaxadas para estabilizar suas economias, mas isso tem produzido efeitos colaterais, afirmou Guo Shuqing, diretor da Comissão Regulatória Bancária e de Seguros da China, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
Os mercados financeiros na Europa, nos EUA e em outras nações desenvolvidas têm avançado, em contraste com suas economias ainda fracas, o que aumenta preocupações de que essas bolhas possam eventualmente estourar, acrescentou o importante regulador financeiro.
Diante de uma economia altamente globalizada e do fluxo rápido de capital estrangeiro para a China, Pequim tem planejado formas de gerenciar o fluxo de capital e evitar qualquer turbulência nos mercados financeiros domésticos, disse Guo.
Ele acrescentou que, até agora, a escala e a velocidade das entradas de capital estão dentro do controle de Pequim.
Nos últimos anos, o tamanho do sistema "bancário paralelo" ("shadow banking") recuou cerca de 20 trilhões de yuans (US$ 3,1 trilhões) na China, tornando o sistema financeiro mais saudável e estável, afirmou Guo.
Ainda assim, ele demonstrou preocupação com o mercado imobiliário, que tem uma bolha que se expande há anos na China. "Muitos compraram casas não para morar, mas para investir ou especular, o que é muito perigoso", alertou.
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