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Internacional

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2021 às 17:38

Devido a novas variantes do coronavírus, Argentina mantém fechada fronteira com o Brasil

Em Buenos Aires, manifestantes protestam contra o

Em Buenos Aires, manifestantes protestam contra o "vacinagate"


ALEJANDRO PAGNI/AFP/JC
O governo argentino decidiu estender o fechamento das fronteiras aéreas e terrestres com o Brasil até, pelo menos, dia 12 de março. O decreto anterior dispunha que elas fossem reabertas a partir desta segunda-feira (1º), mas as autoridades sanitárias consideraram necessário manter o bloqueio e a diminuição de 50% dos voos entre os dois países.
O governo argentino decidiu estender o fechamento das fronteiras aéreas e terrestres com o Brasil até, pelo menos, dia 12 de março. O decreto anterior dispunha que elas fossem reabertas a partir desta segunda-feira (1º), mas as autoridades sanitárias consideraram necessário manter o bloqueio e a diminuição de 50% dos voos entre os dois países.
A Argentina também está fechada para estrangeiros de outros países limítrofes e do Reino Unido. Com relação a outras nações, também estão reduzidas as frequências dos voos oriundos de EUA, México e Europa, em 30%. Nesses casos, para entrar no país é preciso ser argentino ou residente. A nova ministra da saúde, Carla Vizzotti, justifica a manutenção do fechamento das fronteiras por conta das novas variantes do coronavírus.
O país ainda está numa fase muito inicial da vacinação, e apenas desde a semana passada começou a imunizar com a vacina Sputnik V cidadãos com mais de 80 anos. Na semana passada, o ministro de Saúde Ginés González García teve de renunciar depois que o jornalista Horácio Verbitsky, próximo a Cristina Kirchner, relatou que tinha sido convidado a furar a fila. Desde então, veio à tona que mais de 70 pessoas próximas ao governo haviam sido vacinadas. Foram imunizados políticos, assessores de políticos, ex-presidentes, familiares e até mesmo jornalistas de meios alinhados ao governo. 
No sábado (27), centenas de pessoas se reuniram em vários pontos de Buenos Aires, entre eles o Obelisco e a praça do Congresso, para protestar contra o "vacinagate" - como vem sendo chamado o escândalo. Os manifestantes carregavam bandeiras argentinas e cartazes com inscrições contra o governo e pedindo vacinas à população.
Ao longo da semana, a Justiça levou adiante algumas buscas e apreensões em locais onde há a suspeita de que foram usados como centros de vacinação para estes selecionados, entre eles o hospital Posadas, um dos maiores da Argentina, e o próprio edifício do Ministério da Saúde.
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