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Internacional

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2021 às 21:10

Ex-presidente do Equador, Gustavo Noboa morre aos 83 anos

Noboa foi responsável pela implementação da dolarização na economia equatoriana

Noboa foi responsável pela implementação da dolarização na economia equatoriana


MARTIN BERNETTI/AFP/JC
O ex-presidente do Equador Gustavo Noboa morreu nesta terça-feira (16) aos 83 anos, anunciou o atual mandatário do país, Lenín Moreno. Responsável pela implementação da dolarização na economia equatoriana, o político de centro era vice de Jamil Mahuad, eleito em 1998. Dois anos depois, o então chefe de Estado foi derrubado por uma rebelião de indígenas e militares, e Noboa assumiu a presidência até 2003.
O ex-presidente do Equador Gustavo Noboa morreu nesta terça-feira (16) aos 83 anos, anunciou o atual mandatário do país, Lenín Moreno. Responsável pela implementação da dolarização na economia equatoriana, o político de centro era vice de Jamil Mahuad, eleito em 1998. Dois anos depois, o então chefe de Estado foi derrubado por uma rebelião de indígenas e militares, e Noboa assumiu a presidência até 2003.
"O Equador está de luto. A partir de amanhã (quarta-feira), decretarei luto nacional em memória de Gustavo Noboa, ex-presidente da República", escreveu Moreno no Twitter.
Segundo o jornal El Universo, o ex-mandatário estava internado no Hospital Jackson Memorial, em Miami, após passar por uma operação devido a um tumor no cérebro, em 9 de fevereiro. Seu filho, Diego Noboa, havia afirmado um dia depois que a cirurgia havia corrido bem, mas o quadro se complicou nesta terça após um infarto, de acordo com pessoas próximas que falaram com o veículo equatoriano. Essa era a segunda operação a qual Noboa se submeteu devido a um tumor no cérebro - ele se recuperou totalmente após a primeira intervenção, em 2017.
Antes de se tornar presidente, quando implementou a dolarização determinada por um decreto de Mahuad para tirar o país da grave crise econômica, Noboa foi governador de Guayas, onde fica Guayaquil, maior cidade do Equador.
Além da política, também se destacou nos âmbitos acadêmico e espiritual. Foi reitor da Universidade Católica de Santiago de Guayaquil entre 1986 e 1996 e formador espiritual por muitos anos no Colégio Cristóbal Colón, onde também estudou.
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