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Internacional

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2021 às 21:07

Candidato que concorrerá com Arauz no 2º turno no Equador segue indefinido

Yaku convocou apoiadores a fazerem vigília em local onde é realizada a recontagem

Yaku convocou apoiadores a fazerem vigília em local onde é realizada a recontagem


Marcos Pin Mendez/AFP/JC
A disputa para decidir quem vai enfrentar Andrés Arauz no 2º turno à presidência do Equador, em 11 de abril, segue voto a voto entre o líder indígena esquerdista Yaku Pérez e o ex-banqueiro conservador Guillermo Lasso.
A disputa para decidir quem vai enfrentar Andrés Arauz no 2º turno à presidência do Equador, em 11 de abril, segue voto a voto entre o líder indígena esquerdista Yaku Pérez e o ex-banqueiro conservador Guillermo Lasso.
Com 96,72% das urnas apuradas, ainda não é possível dizer quem ocupará a vaga, já que Pérez tem 19,66% dos votos computados, enquanto Lasso soma 19,6%.
Na manhã desta quarta-feira (10), o líder indígena chamou uma vigília dos votos em Guayaquil, segundo o jornal El Universo. Do lado de fora da Delegação Eleitoral de Guayas, onde está sendo realizada a recontagem, seus apoiadores, munidos de bandeiras coloridas, entoavam "se vê, se sente, Yaku presidente".
Pérez diz que há uma falta de transparência na apuração, segundo o veículo equatoriano. Ele pediu que seus apoiadores mantenham a calma, o que surtiu pouco feito.
Mais tarde, o líder indígena e representantes de seu partido foram convidados a se retirar da Junta Eleitoral de Guayas, após acusar a existência de votos escondidos. Com a diferença de votos entre ele e Lasso - atualmente em 4 mil - caindo conforme avança a apuração, Pérez afirmou, de acordo com El Universo, que, "nesse ritmo, é óbvio que (Lasso) vai me ultrapassar".
Já o rival se diz confiante de que estará no 2º turno. "Mas o meu sistema de controle eleitoral não é a autoridade, mas sim o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), e vamos esperar que fale. Mantemos absoluta fé e tranquilidade de que estaremos no 2º turno", afirmou na terça (9) a jornalistas após uma reunião virtual com o CNE e a Missão Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA), segundo o jornal equatoriano.
Com a demora na publicação dos resultados do pleito realizado no domingo (7), o presidente do Equador, Lenín Moreno, fez um apelo ao CNE. "O país precisa dos resultados, mas também de total confiança nesses resultados", disse em comunicado divulgado na rádio e televisão nesta quarta.
O mandatário também solicitou às autoridades eleitorais que "atendam a todos os pedidos de revisão" de votos e o façam "com a maior transparência". "Temos o objetivo de conduzir um processo transparente", afirmou a chefe da CNE, Diana Atamaint.
Moreno, que não concorreu à reeleição e deixa a presidência enfraquecido, pediu ainda aos candidatos que mostrassem "sua vocação democrática e o máximo cuidado pela paz social". Os Estados Unidos, a missão da OEA e a Igreja Católica no Equador pediram tranquilidade durante a espera pelos resultados oficiais finais.
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