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Países reagem a expulsão de seus diplomatas da Rússia devido ao caso Navalny e fazem o mesmo
Suécia tomou a medida em resta à Rússia e disse que embaixador estava apenas 'cumprindo suas obrigações'
Jessica GOW/TT News Agency/AFP/JC
Alemanha, Polônia e Suécia declararam, nesta segunda-feira (8), os diplomatas russos em seus países como "persona non grata", dando o troco na mesma moeda à decisão da semana passada de Moscou de expulsar representantes das três nações - os russos disseram que eles participaram de atos em defesa do opositor russo Alexei Navalny.
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Alemanha, Polônia e Suécia declararam, nesta segunda-feira (8), os diplomatas russos em seus países como "persona non grata", dando o troco na mesma moeda à decisão da semana passada de Moscou de expulsar representantes das três nações - os russos disseram que eles participaram de atos em defesa do opositor russo Alexei Navalny.
"Esta é uma resposta clara à decisão inaceitável de expulsar um diplomata sueco que estava apenas cumprindo suas obrigações", escreveu a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, no Twitter.
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha disse que a decisão russa "não foi justificada de forma alguma" e argumentou que o funcionário da embaixada agiu dentro de seus direitos sob a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas para "informar-se sobre os acontecimentos no local". O governo alemão acrescentou que a decisão foi tomada em estreita coordenação com a Polônia, a Suécia e os serviços diplomáticos da União Europeia (UE).
O Ministério das Relações Exteriores da Polônia disse que tomou a medida "de acordo com o princípio da reciprocidade". Em uma declaração, legisladores da UE pediram a "todos os Estados-membros para mostrarem a máxima solidariedade com Alemanha, Polônia e Suécia e tomarem todas as medidas adequadas".