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Internacional

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2021 às 19:38

Internet é restaurada em Mianmar enquanto protestos contra golpe militar ganham força

Manifestantes buscam reverter a tomada do poder pelos militares na segunda-feira (1º)

Manifestantes buscam reverter a tomada do poder pelos militares na segunda-feira (1º)


STR/AFP/JC
Enquanto milhares de manifestantes marchavam pelas ruas da maior cidade de Mianmar neste domingo (7) para protestar contra o golpe da semana passada, os serviços de internet que haviam sido bloqueados um dia antes voltaram a funcionar.
Enquanto milhares de manifestantes marchavam pelas ruas da maior cidade de Mianmar neste domingo (7) para protestar contra o golpe da semana passada, os serviços de internet que haviam sido bloqueados um dia antes voltaram a funcionar.
As autoridades cortaram o acesso à internet com a intensificação dos protestos no sábado (6), o que aumentou os temores de um apagão total de informações. Neste domingo à tarde, no entanto, usuários de internet em Yangon relataram que o acesso a dados em seus telefones celulares foi repentinamente restaurado.
Plataformas de mídia social como Facebook e Twitter foram anteriormente bloqueadas, mas permaneceram parcialmente acessíveis. As plataformas de mídia social têm sido as principais fontes de notícias independentes, bem como ferramentas de organização para protestos.
O Netblocks, um serviço com sede em Londres que rastreia interrupções e desligamentos da internet, confirmou que houve uma restauração parcial da conectividade neste domingo, mas observou que essa volta pode ser temporária.
Os manifestantes buscam reverter a tomada do poder pelos militares na segunda-feira (1º) passada e exigem a libertação da líder deposta do país, Aung San Suu Kyi, e outras figuras importantes de seu partido Liga Nacional para a Democracia. Protestos separados que começaram em várias partes de Yangon convergiram no Sule Pagoda, situado em uma rotatória no centro da cidade. Os manifestantes gritavam "Vida longa à Mãe Suu" e "Abaixo a ditadura militar".
Os militares acusaram Suu Kyi e seu partido de não terem agido em suas queixas de que a eleição de novembro passado foi marcada por fraude, embora a comissão eleitoral tenha dito que não encontrou nenhuma evidência para apoiar as reivindicações.
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, prometeu que as Nações Unidas farão tudo o que estiver ao seu alcance para unir a comunidade internacional e criar condições para reverter o golpe.
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