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Internacional

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 12:09

Angela Merkel é acusada de minimizar a situação do coronavírus na Alemanha

Tabloide ainda afirmou que Merkel tem culpa no atraso das vacinas na União Europeia

Tabloide ainda afirmou que Merkel tem culpa no atraso das vacinas na União Europeia


MICHAEL KAPPELER/AFP/JC
Agência Estado
A chanceler alemã, Angela Merkel, foi acusada de minimizar a situação da Alemanha e de se envolver nos problemas envolvendo as vacinas na União Europeia (UE), resultando em poucos estoques de vacinas e procedimentos lentos de produção em todo o bloco. Em uma entrevista à emissora estatal ARD, Merkel insistiu que o País não está tão ruim quanto muitos dizem.
A chanceler alemã, Angela Merkel, foi acusada de minimizar a situação da Alemanha e de se envolver nos problemas envolvendo as vacinas na União Europeia (UE), resultando em poucos estoques de vacinas e procedimentos lentos de produção em todo o bloco. Em uma entrevista à emissora estatal ARD, Merkel insistiu que o País não está tão ruim quanto muitos dizem.
"Apesar de tudo, não acho que algo deu errado", disse Angela, embora ela tenha admitido que a "irrita" ter outros países com a vacinação mais avançada que a Alemanha, como Israel, Estados Unidos e Reino Unido.
Segundo a chanceler, seu objetivo é que a Alemanha vacine os dez milhões de cidadãos mais vulneráveis no primeiro trimestre e repetiu sua expectativa de que todos os alemães terão sido imunizados até 21 de setembro, desde que obstáculos - como mutações ou problemas de abastecimento de vacinas - não prejudiquem isso. Na entrevista, Merkel pediu que a população "aguente um pouco mais".
Na publicação desta quarta-feira (3), o tabloide Bild criticou a postura de Merkel, comparando o drama da vacina a um "thriller criminoso" no qual várias pessoas, incluindo a presidente da Comissão Europeia e aliada de Merkel, Ursula von der Leyen, estariam "tentando encobrir seus rastros".
Ainda, o tabloide afirmou que Merkel tem culpa no atraso das vacinas na UE. O jornal TAZ também pressionou Merkel a assumir a culpa, apontando que ela estava no comando quando a Alemanha ocupou a presidência do bloco quando decisões cruciais sobre vacinas estavam sendo tomadas.
A Alemanha relatou 9.705 novos casos de coronavírus e 975 mortes nas últimas 24 horas. A contagem diária de casos continua a mostrar sinais de redução, mantendo-se abaixo de 10 mil casos pelo terceiro dia consecutivo. No entanto, a contagem de mortes ainda está alta.
Apesar do atual cenário no País, militares alemães enviaram médicos e enfermeiras, além de ventiladores e leitos hospitalares, para Portugal, onde um grave aumento de casos levou vários países europeus a oferecerem ajuda. "A missão é necessária porque se vive atualmente uma situação extremamente difícil em Portugal e porque temos de mostrar aqui, no quadro da solidariedade europeia, que os países só podem enfrentar estes grandes desafios em conjunto", disse o general militar Ulrich Baumgaertner.
Um avião de transporte militar com 26 médicos, enfermeiras e especialistas em saúde, bem como 40 ventiladores móveis e dez estacionários, partiu para Lisboa, relatou a Reuters. A equipa militar alemã pretende ficar três semanas.
Na Ucrânia, o governo se prepara para encerrar o bloqueio nacional e permitir que as autoridades de saúde relaxem as restrições em áreas onde os níveis de infecção por coronavírus são mais baixos, anunciou o primeiro-ministro Denys Shmygal. "A decisão pode ser tomada nos próximos dias", afirmou Shmygal.
Na corrida pela imunização, a Espanha afirmou que o País está "aberto" ao uso da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 se ela for autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), disse o ministro da saúde, Salvador Illa.
A Hungria é o único país da UE a permitir o uso da Sputnik V antes da decisão da EMA e, até o momento, recebeu 40 mil doses.
Na expectativa de receber maior demanda, a Rússia está planejando aumentar a produção da Sputnik V no exterior. "Em um futuro muito próximo, há planos para estabelecer a produção em países estrangeiros, o que irá satisfazer a demanda de cada vez mais países", disse o porta-voz Dmitry Peskov.
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