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Internacional

- Publicada em 28 de Janeiro de 2021 às 21:36

OMS defende distribuição justa de vacinas e diz que Covax lançará doses

Ninguém estará protegido antes que todos recebam a vacina, segundo diretora da OMS

Ninguém estará protegido antes que todos recebam a vacina, segundo diretora da OMS


NOAH SEELAM/AFP/JC
A diretora de vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Katherine O'Brien, afirmou nesta quinta-feira (28) que a iniciativa Covax deverá distribuir suas primeiras doses de imunizantes para a Covid-19 aos países parceiros nas próximas semanas. Segundo ela, "não é justo nem inteligente", dos pontos de vista científico e econômico, que um grupo de países ricos vacinem muito antes de outras nações. "Estamos em uma pandemia. Ninguém estará protegido antes que todos recebam a vacina", disse, em transmissão ao vivo organizada pela OMS.
A diretora de vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Katherine O'Brien, afirmou nesta quinta-feira (28) que a iniciativa Covax deverá distribuir suas primeiras doses de imunizantes para a Covid-19 aos países parceiros nas próximas semanas. Segundo ela, "não é justo nem inteligente", dos pontos de vista científico e econômico, que um grupo de países ricos vacinem muito antes de outras nações. "Estamos em uma pandemia. Ninguém estará protegido antes que todos recebam a vacina", disse, em transmissão ao vivo organizada pela OMS.
De acordo com Katherine, a vacina produzida pela Moderna está sob análise da entidade, que deve em breve aprovar, ou não, o uso emergencial do produto. Até agora, a OMS liberou a utilização somente do imunizante da Pfizer/BioNTech.
A especialista disse também que estudos em pequena escala feitos até agora não indicam que os imunizantes que já estão sendo usados por países são menos eficazes contra as novas cepas do Sars-Cov-2. Ela alertou, porém, que os resultados não são conclusivos e a OMS espera mais pesquisas para ter uma posição definitiva sobre o assunto.
A entidade também acompanha os resultados das vacinas quanto à proteção contra a infecção pelo novo coronavírus. No momento, segundo Katherine, as vacinas parecem ter efeito significativo na proteção contra a doença, em especial na diminuição da taxa de mortes e casos graves, mas ainda não há evidências suficientes para concluir se as vacinas também evitam em larga escala novas infecções.
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