A Alemanha registrou, nas 24 horas entre segunda (25) e terça-feira (26), 903 mortes por coronavírus e 6.408 novas infecções, segundo o Instituto Robert Koch. O número de casos ativos no País diminuiu para 251.400, porém, o número de mortes aumentou para 52.990, o que pode configurar uma nova tendência para a nação alemã.
Diante do contexto, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse a colegas do partido que a gestão alemã da pandemia "escapou do controle" e medidas mais rígidas serão necessárias para evitar que uma nova onda de infecções ocorra no futuro.
Letônia ameaça processar AstraZeneca
Na corrida por imunizantes, o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, anunciou que os países membros da União Europeia (UE) poderiam processar a fabricante de medicamentos britânica AstraZeneca por quebra de contrato se ela não cumprir seu cronograma de entrega da vacina da Covid-19.
"A possibilidade de ação legal deve ser avaliada e coordenada entre os países da UE", disse Rinkevics por meio de seu porta-voz. Seus comentários, ainda, foram reforçados por outras nações do bloco. Na segunda-feira (25), a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, apelou pela "transparência" da AstraZeneca e apontou que o "novo cronograma de entregas é inaceitável".
Por atrasos em entregas de vacinas, Itália vai pelo mesmo caminho que Letônia
Já no domingo (24), a Itália disse que entraria com uma ação legal contra a Pfizer e a AstraZeneca por causa dos atrasos nas entregas das vacinas. A farmacêutica, que desenvolveu sua estratégia com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira (22), que não poderia cumprir as metas de fornecimento acordadas até o final de março. Cada membro da UE tem um contrato de fornecimento separado com a empresa.
Suécia entra em conflito com a Pfizer
O desacordo entre imunizantes e países, ainda, iniciou um conflito entre a Suécia e a farmacêutica norte-americana Pfizer. Segundo nota, o País interrompeu pagamentos da Pfizer em meio a divergência sobre o número de doses da vacina em cada frasco entregue pela empresa.
De acordo com a Reuters, a Suécia está buscando esclarecimentos sobre o número de doses depois que a Pfizer cobrou por seis doses em cada frasco. Originalmente, pensava-se que apenas cinco doses poderiam ser extraídas de cada frasco. Diante do desacordo, a Suécia quer que a Comissão da UE e a Pfizer cheguem a um acordo sobre quantas doses contém cada recipiente.