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Internacional

- Publicada em 26 de Janeiro de 2021 às 20:03

Gerenciamento da pandemia 'escapou do controle', diz chanceler da Alemanha, Angela Merkel

Merkel diz que Alemanha está 'sentada em um barril de pólvora'

Merkel diz que Alemanha está 'sentada em um barril de pólvora'


FABRIZIO BENSCH/Pool/AFP/JC
A Alemanha registrou, nas 24 horas entre segunda (25) e terça-feira (26), 903 mortes por coronavírus e 6.408 novas infecções, segundo o Instituto Robert Koch. O número de casos ativos no País diminuiu para 251.400, porém, o número de mortes aumentou para 52.990, o que pode configurar uma nova tendência para a nação alemã.
A Alemanha registrou, nas 24 horas entre segunda (25) e terça-feira (26), 903 mortes por coronavírus e 6.408 novas infecções, segundo o Instituto Robert Koch. O número de casos ativos no País diminuiu para 251.400, porém, o número de mortes aumentou para 52.990, o que pode configurar uma nova tendência para a nação alemã.
Diante do contexto, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse a colegas do partido que a gestão alemã da pandemia "escapou do controle" e medidas mais rígidas serão necessárias para evitar que uma nova onda de infecções ocorra no futuro.
Em nota, Merkel afirmou que a ameaça potencial de variantes de vírus de disseminação mais rápida significa que a Alemanha está "sentada em um barril de pólvora", alertando que a situação pode facilmente piorar nas próximas semanas. Ainda, a líder alemã também apontou que a reabertura das lojas em meados de fevereiro "não está garantida" e pediu que novas medidas fossem implementadas - incluindo a redução das viagens. O primeiro caso de variante do coronavírus encontrada no Brasil foi confirmada em solo alemão em 22 de janeiro.

Letônia ameaça processar AstraZeneca

Na corrida por imunizantes, o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, anunciou que os países membros da União Europeia (UE) poderiam processar a fabricante de medicamentos britânica AstraZeneca por quebra de contrato se ela não cumprir seu cronograma de entrega da vacina da Covid-19.
"A possibilidade de ação legal deve ser avaliada e coordenada entre os países da UE", disse Rinkevics por meio de seu porta-voz. Seus comentários, ainda, foram reforçados por outras nações do bloco. Na segunda-feira (25), a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, apelou pela "transparência" da AstraZeneca e apontou que o "novo cronograma de entregas é inaceitável".

Por atrasos em entregas de vacinas, Itália vai pelo mesmo caminho que Letônia

Já no domingo (24), a Itália disse que entraria com uma ação legal contra a Pfizer e a AstraZeneca por causa dos atrasos nas entregas das vacinas. A farmacêutica, que desenvolveu sua estratégia com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira (22), que não poderia cumprir as metas de fornecimento acordadas até o final de março. Cada membro da UE tem um contrato de fornecimento separado com a empresa.

Suécia entra em conflito com a Pfizer

O desacordo entre imunizantes e países, ainda, iniciou um conflito entre a Suécia e a farmacêutica norte-americana Pfizer. Segundo nota, o País interrompeu pagamentos da Pfizer em meio a divergência sobre o número de doses da vacina em cada frasco entregue pela empresa.
De acordo com a Reuters, a Suécia está buscando esclarecimentos sobre o número de doses depois que a Pfizer cobrou por seis doses em cada frasco. Originalmente, pensava-se que apenas cinco doses poderiam ser extraídas de cada frasco. Diante do desacordo, a Suécia quer que a Comissão da UE e a Pfizer cheguem a um acordo sobre quantas doses contém cada recipiente.
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