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Internacional

- Publicada em 17 de Janeiro de 2021 às 21:11

Em discurso de posse, Biden fará apelo à unidade nacional

Biden pretende realizar uma série de ações executivas em suas primeiras horas na função

Biden pretende realizar uma série de ações executivas em suas primeiras horas na função


ANGELA WEISS/AFP/JC
O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, fará um apelo por unidade nacional quando tomar posse, na quarta-feira (20), e planeja ações imediatas para combater a pandemia de Covid-19 e desfazer algumas das políticas mais controversas de seu antecessor, Donald Trump, disse, neste domingo (17), seu novo chefe de gabinete.
O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, fará um apelo por unidade nacional quando tomar posse, na quarta-feira (20), e planeja ações imediatas para combater a pandemia de Covid-19 e desfazer algumas das políticas mais controversas de seu antecessor, Donald Trump, disse, neste domingo (17), seu novo chefe de gabinete.
Biden pretende realizar uma série de ações executivas em suas primeiras horas na função, no que está se configurando como uma blitz de 10 dias, com passos para reorientar o país sem esperar pelo Congresso, afirmou Ron Klain. Ele relatou à CNN que Biden, em seu discurso inaugural para a nação, vai apresentar "uma mensagem de fazer este país avançar, uma mensagem de unidade, uma mensagem de como fazer as coisas".
No sábado (16), Klain já havia indicado, em memorando distribuído à equipe sênior, que Biden deve acabar com a restrição de Trump sobre a imigração para os EUA de alguns países de maioria muçulmana, buscar o reingresso no acordo climático de Paris e exigir uso de máscara em propriedade federal e durante viagens interestaduais.
Outras ações incluem estender a pausa nos pagamentos de empréstimos estudantis e ações para evitar despejos e execuções hipotecárias para aqueles que lutam durante a pandemia. "Estas ações executivas irão proporcionar alívio a milhões de norte-americanos que estão lutando para enfrentar essa crise", disse Klain.
Além disso, segundo o chefe de Gabinete, Biden também vai propor um amplo projeto de lei sobre imigração já em seu primeiro dia. Ele destacou no memorando que a "plena realização" dos objetivos do novo presidente vai exigir ações do Congresso. "Acho que há pessoas em ambos os partidos com quem podemos trabalhar para mover essa agenda para frente", assegurou, observando que os eleitores elegeram um Senado 50%-50%, no qual a vice-presidente eleita Kamala Harris servirá como voto de desempate.
Na quinta-feira (21), segundo dia do novo presidente no cargo, Biden deve assinar ordens relacionadas à Covid-19 visando reabrir escolas e empresas e expandir os testes de vírus, disse Klain. No dia seguinte, sexta-feira, serão vistas ações para fornecer alívio econômico para aqueles que sofrem os custos econômicos da pandemia.
Na semana seguinte, Biden tomará medidas adicionais relacionadas à reforma da justiça criminal, mudanças climáticas e imigração - incluindo uma diretiva para acelerar o reagrupamento de famílias separadas na fronteira EUA-México sob as políticas de Trump -, acrescentou Klain. Segundo ele, mais ações serão adicionadas assim que a revisão legal for aprovada.
Os presidentes norte-americanos tradicionalmente agem rapidamente para assinar uma série de ações executivas assim que tomam posse. Trump fez o mesmo, mas encontrou muitas de suas ações contestadas e até rejeitadas pelos tribunais.
Klain afirmou que Biden não deve sofrer problemas semelhantes, afirmando que "a teoria jurídica por trás delas é bem fundamentada e representa a restauração de um papel constitucional apropriado para o presidente".
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