Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Alemanha retoma construção de gasoduto ligado à Rússia, alvo de crítica dos EUA
Agência Estado
Autoridades da Alemanha deram permissão imediata nesta sexta-feira (15) para retomar a construção de um gasoduto submarino para trazer gás natural da Rússia. A decisão da Agência Marítima e Hidrográfica Federal ainda pode sofrer apelação, o que significa que pode haver outra paralisação na construção do projeto Nord Stream 2, criticado pelos Estados Unidos, outros países europeus e grupos ambientais.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Autoridades da Alemanha deram permissão imediata nesta sexta-feira (15) para retomar a construção de um gasoduto submarino para trazer gás natural da Rússia. A decisão da Agência Marítima e Hidrográfica Federal ainda pode sofrer apelação, o que significa que pode haver outra paralisação na construção do projeto Nord Stream 2, criticado pelos Estados Unidos, outros países europeus e grupos ambientais.
O governo dos EUA argumentou que o gasoduto tornaria a Europa mais dependente do gás russo e prejudicaria a segurança energética europeia. O Kremlin respondeu acusando Washington de tentar promover suas próprias vendas de gás natural liquefeito. O projeto do gasoduto também sofreu oposição da administração do presidente Barack Obama, e as autoridades alemãs disseram que não esperam grandes mudanças na política dos EUA quando o presidente eleito Joe Biden assumir a Casa Branca.
O ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, porém, disse a repórteres nesta sexta-feira (15) que esperava conversas de alto nível com o novo governo sobre a possibilidade de novas sanções dos EUA para empresas envolvidas no projeto do gasoduto, como a estatal russa Gazprom. "Naturalmente, queremos conversar sobre esse assunto com nossos colegas em Washington assim que o novo governo comece", disse ele.
Maas acrescentou que não sabe se as empresas envolvidas na construção do gasoduto têm planos de retomar imediatamente os trabalhos após a decisão da Agência Marítima e Hidrográfica.