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Internacional

- Publicada em 13 de Dezembro de 2020 às 19:30

Trump diz que questionamentos judiciais "ainda não acabaram"

Presidente protestou nas redes sociais contra decisão da Suprema Corte

Presidente protestou nas redes sociais contra decisão da Suprema Corte


BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/JC
O presidente dos EUA, Donald Trump, segue se recusando a reconhecer a derrota nas eleições presidenciais de novembro e afirmou neste domingo que a disputa "ainda não acabou" e que ele e sua campanha "vão continuar avançando" com suas contestações judiciais contra os resultados da urnas, apesar do Colégio Eleitoral estar pronto para votar nesta segunda-feira.
O presidente dos EUA, Donald Trump, segue se recusando a reconhecer a derrota nas eleições presidenciais de novembro e afirmou neste domingo que a disputa "ainda não acabou" e que ele e sua campanha "vão continuar avançando" com suas contestações judiciais contra os resultados da urnas, apesar do Colégio Eleitoral estar pronto para votar nesta segunda-feira.
Em entrevista à emissora Fox, Trump disse que, embora a Suprema Corte norte-americana tenha rejeitado um caso movido pelo Texas contra vários estados indecisos (swing states) sobre as eleições, ele ainda tem outras contestações em jogo. "Não, não acabou. Continuamos e vamos continuar avançando. Temos vários casos locais", disse.
No Twitter, Trump escreveu, também neste domingo, que foi "a eleição mais corrupta da história dos EUA". "Como os estados e políticos confirmam uma eleição onde a corrupção e irregularidades são documentadas? Uma agitação de Swing State!", completou.
Na entrevista à Fox, o presidente norte-americano atribuiu a "eleição fraudada" aos democratas locais, que "enganaram" seus colegas republicanos. Ele voltou a dizer que houve votos por parte de pessoas mortas e envio de cédulas de maneira irregular. Para Trump, não foi uma eleição acirrada, já que, segundo ele, seu partido venceu com folga na Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin.
Trump também protestou contra a Suprema Corte por recusar um caso em que o Texas alegou que Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin alteraram inconstitucionalmente seus estatutos eleitorais por meio do judiciário ou decreto executivo em vez de por meio do Legislativo. O tribunal avaliou que o estado não tinha legitimidade para esse tipo de processo. "Tudo o que a Suprema Corte fez foi dizer que não temos legitimidade", disse Trump. "Então, eles estão dizendo essencialmente que o presidente dos Estados Unidos e o Texas e esses outros estados, grandes estados, não têm posição."
Questionado sobre a votação do Colégio Eleitoral desta segunda-feira, quando o país oficialmente elege o presidente, Trump reconheceu que está com o tempo apertado. "Vamos acelerar o máximo que pudermos, mas você só pode ir até certo ponto", disse.
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