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Internacional

- Publicada em 26 de Novembro de 2020 às 20:01

Trump dá indulto a ex-conselheiro que se declarou culpado por mentir ao FBI

Flynn deu informações falsas sobre conversas que teve com o então embaixador da Rússia nos EUA, Sergei Kislyak

Flynn deu informações falsas sobre conversas que teve com o então embaixador da Rússia nos EUA, Sergei Kislyak


Drew Angerer/AFP/JC
O presidente norte-americano, Donald Trump, concedeu indulto ao ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, que se declarou duas vezes culpado ao FBI por mentir para investigadores no caso da interferência russa nas eleições de 2016. "Tenho a grande honra de anunciar que o general Michael T. Flynn recebeu perdão total", escreveu o republicano no Twitter. "Parabéns a ele e à sua maravilhosa família."
O presidente norte-americano, Donald Trump, concedeu indulto ao ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, que se declarou duas vezes culpado ao FBI por mentir para investigadores no caso da interferência russa nas eleições de 2016. "Tenho a grande honra de anunciar que o general Michael T. Flynn recebeu perdão total", escreveu o republicano no Twitter. "Parabéns a ele e à sua maravilhosa família."
Flynn, que deu informações falsas sobre conversas que teve com o então embaixador da Rússia nos EUA, Sergei Kislyak, nas semanas anteriores à posse de Trump, foi condenado como parte da investigação para apurar se houve interferência de Moscou nas eleições de 2016 para favorecer o republicano.
Primeiro membro deste governo a renunciar - foi conselheiro de Segurança Nacional por menos de um mês, em 2017 -, ele voltou atrás na confissão e disse ter sido perseguido pelo FBI. Desde então, tentou retirar a acusação, argumentando que os promotores o forçaram a fechar um acordo de declaração de culpa - a sentença de Flynn foi adiada diversas vezes.
Em março, Trump havia dito que considerava conceder o indulto ao ex-conselheiro, já que, segundo o presidente, o FBI e o Departamento de Justiça "destruíram" a vida dele - ainda que este último, liderado por William Baar, tenha agido para retirar a acusação contra Flynn.
O perdão presidencial, que pode ser o primeiro de vários depois de o republicano perder a eleição para Joe Biden, atraiu críticas de democratas.
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