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Internacional

- Publicada em 20 de Novembro de 2020 às 18:18

Ursula Von der Leyen diz que UE e EUA devem trabalhar juntos e chama Biden de 'amigo'

Ursula disse que é necessário garantir que países mais pobres tenham acesso a diferentes vacinas

Ursula disse que é necessário garantir que países mais pobres tenham acesso a diferentes vacinas


FRANCOIS LENOIR/AFP/JC
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, delineou estratégias para uma nova aliança entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, em discurso durante evento do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês).
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, delineou estratégias para uma nova aliança entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, em discurso durante evento do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês).
Segundo a dirigente, o primeiro passo a ser dado pelas nações do bloco, em parceria com os norte-americanos, é garantir que países mais pobres tenham acesso a diferentes vacinas que estão sendo desenvolvidas contra o novo coronavírus uma vez que elas forem aprovadas. O intuito desses esforços é o de dar suporte ao restante do mundo durante a recuperação econômica após a pandemia.
"Há grande impacto econômico com a segunda onda de Covid-19 na Europa e em todo o mundo", afirmou Ursula em seu discurso, acrescentando que EUA e UE podem trabalhar juntos por uma recuperação "mesmo durante o abismo causado pela pandemia".
Para a presidente da Comissão, a vitória do democrata Joe Biden nos EUA fará com que as relações com os norte-americanos melhorem nos próximos anos. "Temos agora um amigo na Casa Branca", disse Ursula, informando que os líderes da UE devem se reunir com o presidente eleito dos EUA em breve para discutir o futuro das relações entre o país e o bloco.
Incluída na lista de assuntos que Von der Leyen afirma querer avançar com os EUA está a questão ambiental. Segundo ela, foram quatro anos "difíceis" para esta agenda enquanto Donald Trump esteve no poder, e ela diz esperar uma nova postura sobre o assunto a partir do ano que vem. "Esperamos ansiosamente que os EUA retornem ao Acordo de Paris. A UE vai pressionar por compromissos ambiciosos sobre mudança climática e biodiversidade nas reuniões internacionais em 2021", disse a dirigente, que também afirmou que aceita cooperar com a China por boas práticas ambientais, mas não recuará caso o país não as siga: "Queremos trabalhar com Pequim por meio ambiente, mas também devemos pressioná-los".
Segundo Ursula, os mercados financeiros também podem desempenhar um papel no combate às mudanças climáticas por meio da compra de "green bonds" e injetando recursos em inovações tecnológicas voltadas para uma produção energeticamente limpa.
Outro tema tratado pela dirigente em seu discurso foi a segurança digital. Entre os pilares para uma nova agenda transatlântica, Ursula cita que a adoção de uma rede 5G deve ser feita com cautela e com base em discussões com todos os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Ela ressalta também o papel destes países em garantir práticas "democráticas" envolvendo as grandes empresas de tecnologia do mundo. "A UE quer compartilhar sua experiência com a taxação de bigtechs", disse a presidente da Comissão Europeia.
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