O mundo registrou 11.115 mortes por Covid-19 na terça-feira (17), um novo recorde diário que supera o de 11 mil óbitos no dia 4 de novembro, aponta levantamento da Universidade Johns Hopkins. Na semana anterior, foram registrados quatro milhões de novos casos no planeta e quase 60 mil pessoas morreram devido à doença no mesmo período, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O pico de mortes durante a primeira onda da pandemia foi de 8.365 pessoas, no dia 17 de abril.
Mais de 55 milhões de pessoas contraíram a doença e mais de 1,3 milhão de mortes foram anotadas em todo o planeta desde o aparecimento do coronavírus. A quantidade de mortos chegou aos 248 mil nos Estados Unidos, país com o maior número de óbitos causados pelo vírus no mundo. Em seguida vem Brasil (166 mil), Índia (130 mil), México (99 mil) e Reino Unido (52 mil).
A Europa é o epicentro da segunda onda da doença - o continente representou quase metade dos quatro milhões de novos casos na semana passada. Os países europeus vêm registrando números recorde desde o mês de outubro e começaram a adotar novas medidas para tentar frear a contaminação.
Segundo anúncio da OMS feito nesta quarta-feira (18), o número de novos casos de covid-19 na Europa caiu na semana passada pela primeira vez em três meses, mas o número de mortes continua aumentando no continente: 46% dos novos casos do planeta e 49% das mortes na semana passada vieram apenas da Europa.
Na terça-feira, a
França ultrapassou a Rússia em número de casos e superou os 2 milhões de infectados, e a
Itália registrou o maior número de mortes em sete meses. A
Alemanha, com mais de 800 mil casos de Covid-19 durante a pandemia, vai impor novas restrições, como o uso de máscaras nas escolas e a redução do tamanho das salas de aula.
"A situação no nosso país é complicada e sensível. E vai piorar. Cumpra com seu dever, assuma a sua responsabilidade para frear a propagação. Não vá à academia, nem à biblioteca, nem a jantares ou festas. Fique em casa", disse o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven.