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Internacional

- Publicada em 22 de Outubro de 2020 às 21:48

Eleições EUA: Caminho de Trump para se reeleger depende de Flórida e Pensilvânia

Campanha de Trump também continua a despejar tempo e dinheiro em Wisconsin e Michigan

Campanha de Trump também continua a despejar tempo e dinheiro em Wisconsin e Michigan


MANDEL NGAN
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda tem um caminho para os 270 votos do Colégio Eleitoral de que precisa para ser reeleito. Mas é preciso que tudo saia como o previsto uma segunda vez. Eleitores persuadíveis em estados de disputa acirrada precisarão mudar de lado de forma esmagadora a seu favor. Ele terá que reconquistar blocos eleitorais cruciais. E a operação de participação terá que superar dramaticamente o democrata Joe Biden em um ano extraordinariamente turbulento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda tem um caminho para os 270 votos do Colégio Eleitoral de que precisa para ser reeleito. Mas é preciso que tudo saia como o previsto uma segunda vez. Eleitores persuadíveis em estados de disputa acirrada precisarão mudar de lado de forma esmagadora a seu favor. Ele terá que reconquistar blocos eleitorais cruciais. E a operação de participação terá que superar dramaticamente o democrata Joe Biden em um ano extraordinariamente turbulento.
"Em 2016, suas chances de ganhar a eleição eram as de conseguir um 'inside straight' (9% de chance) no pôquer. A questão neste ano é se ele pode tirar uma sequência de dois 'inside straights' seguidos (0,81% de chance)", disse Whit Ayres, um veterano pesquisador republicano. "É teoricamente possível, mas praticamente difícil."
Enquanto Trump tem vários caminhos para a vitória, o mais provável depende de vencer dois estados cruciais: Flórida e Pensilvânia. Se ele puder reivindicar ambos e se agarrar a outros estados do Cinturão do Sol (área entre o sul e sudoeste dos EUA), que ele conseguiu por pouco em 2016 - Carolina do Norte e Arizona - enquanto jogava na defesa na Geórgia e em Ohio, os quais venceu com folga, ele vencerá. Porém, na Geórgia e em Ohio, Biden ainda está na competição.
A campanha de Trump também continua a despejar tempo e dinheiro em Wisconsin e Michigan, fortalezas democratas de longa data que ele conquistou pela margem mais estreita quatro anos atrás, enquanto tentava defender o segundo distrito congressional de Iowa e Maine e agarrar Nevada e Minnesota, dois estados seus.
Há outros fatores a favor de Trump: a campanha e o Partido Republicano passaram anos investindo em uma poderosa operação de sensibilização do eleitor e tem 2,5 milhões de voluntários batendo em milhões de portas a cada semana.
Eles viram picos no registro eleitoral do Partido Republicano em vários estados importantes. E os eleitores de Trump estão mais entusiasmados com seu candidato do que os democratas com Biden. Os democratas são movidos mais por seu ódio por Trump.
"Nos sentimos melhor sobre nosso caminho para a vitória agora do que em qualquer momento da campanha este ano", disse o gerente de campanha de Trump, Bill Stepien, à equipe em uma teleconferência esta semana. "E esse otimismo é baseado em números e dados, não em sentimentos."
 
Mas as pesquisas mostram que Trump está atrás ou quase igualado em quase todos os estados que precisa vencer para chegar a 270 votos no Colégio Eleitoral. Salvo algum tipo de zebra importante, Trump precisa se agarrar a pelo menos um dos três estados que ganhou em 2016: Pensilvânia, Wisconsin ou Michigan, disse Paul Maslin, um antigo pesquisador democrata baseado em Wisconsin.
As pesquisas da Fox News divulgadas na quarta-feira mostram Biden com uma vantagem clara no Michigan e uma pequena em Wisconsin. Na Pensilvânia, pesquisas recentes mostram Biden à frente, mas variam no tamanho de sua liderança.
Mesmo que a vitória frustrada de Trump em 2016 ainda assombre os democratas e tenha deixado muitos eleitores profundamente desconfiados das pesquisas públicas, observadores atentos da corrida enfatizam que 2020 não é 2016.
Biden é mais preferido do que Hillary Clinton, candidata democrata naquele ano, e as pesquisas sugerem que agora há menos eleitores indecisos do que há quatro anos atrás. E Hillary foi prejudicada nas últimas semanas da campanha por uma série de contratempos, incluindo a reabertura tardia de uma investigação do FBI sobre seus e-mails. O impacto de qualquer "surpresa de outubro", desta vez, seria limitado pelo número recorde de eleitores que já votaram.
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