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Internacional

- Publicada em 14 de Setembro de 2020 às 12:47

Cientistas encontram indícios de vida em Vênus

Presença do gás fosfina no planeta pode ser uma das maiores descobertas científicas dos últimos tempos

Presença do gás fosfina no planeta pode ser uma das maiores descobertas científicas dos últimos tempos


SSV, MIPL, Magellan Team, NASA/Divulgação/JC
Cientistas dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Japão anunciaram, nesta segunda-feira (14), a descoberta da presença do gás de fosfina na atmosfera de Vênus, o planeta mais próximo da Terra. A presença desse composto é considerada um indício de que possa existir vida naquele local, no que seria uma das principais descobertas científicas da história: a vida extraterrestre.
Cientistas dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Japão anunciaram, nesta segunda-feira (14), a descoberta da presença do gás de fosfina na atmosfera de Vênus, o planeta mais próximo da Terra. A presença desse composto é considerada um indício de que possa existir vida naquele local, no que seria uma das principais descobertas científicas da história: a vida extraterrestre.
O artigo, já revisado por pares, foi publicado nesta segunda-feira na revista Nature Astronomy. A fosfina é um gás altamente tóxico, composto por hidreto de fósforo e raro de ser encontrado em seu estado natural na Terra, sendo utilizado principalmente em inseticidas. A fonte da substância em Vênus ainda não foi descoberta, mesmo após análises exaustivas na atmosfera, após investigação de nuvens, superfície e subsuperfície do planeta ou pelo estudo de possíveis transferências por vulcões, relâmpagos e meteoros. Apesar de letal, a fosfina foi encontrada em uma quantidade impossível de ser criada por processos abióticos, indicando que sua presença no planeta pode estar ligada a organismos vivos.
Até hoje, a ciência descobriu apenas duas formas de que o gás fosfina seja produzido: em laboratório ou por ação de micróbios que vivem em locais sem oxigênio. Na prática, os cientistas encontraram um gás que não deveria ser encontrado em Vênus, um planeta totalmente inóspito para existência de vida. Além das nuvens de ácido sulfúrico e uma temperatura tão alta que beira os 462,2 graus, o planeta tem uma atmosfera composta de 96% de dióxido de carbono e pressão de superfície 92 vezes maior que a da Terra.
A descoberta foi feita usando o telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí, e o telescópio Atacama, no Chile, por uma equipe de cientistas da Universidade de Manchester,  da Universidade de Cardiff e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts - além da participação da Universidade de Kyoto.
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