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Internacional

- Publicada em 13 de Setembro de 2020 às 12:28

Havana estende toque de recolher e proíbe viagens a partir da capital cubana

Medida objetiva controlar uma segunda onda de casos do novo coronavírus na capital

Medida objetiva controlar uma segunda onda de casos do novo coronavírus na capital


YAMIL LAGE/AFP/JC
Agência Estado
Com o objetivo de controlar uma segunda onda de casos do novo coronavírus na capital e que ameaça chegar ao interior, o governo de Cuba decidiu estender um pacote de medidas restritivas, que incluem um toque de recolher noturno e a proibição de viagens de Havana para outras províncias.
Com o objetivo de controlar uma segunda onda de casos do novo coronavírus na capital e que ameaça chegar ao interior, o governo de Cuba decidiu estender um pacote de medidas restritivas, que incluem um toque de recolher noturno e a proibição de viagens de Havana para outras províncias.
As limitações foram aprovadas em 1º de setembro e deveriam ser suspensas na terça-feira (15), mas agora devem continuar em vigor até o dia 30.
Segundo o governador de Havana, Reinaldo García Zapata, embora a tendência de contágio esteja em queda, ainda é cedo para relaxar as restrições. "Não fomos capazes de conter a propagação do vírus", disse Zapata, em um programa de TV, na sexta-feira à noite, quando fez um balanço da pandemia. "O risco (de um novo surto) é evidente", afirmou, lembrando que novos casos que apareceram em 15 cidades do país.
O toque de recolher é vale para todos os dias, entre às 19 horas e às 5 horas. No país, as autoridades já tinham aprovado fortes sanções para quem não cumprisse medidas como o uso de máscaras.
Segundo a polícia, foram aplicadas 5 mil advertências e estão previstas multas de até US$ 150 (R$ 797,00) para quem desrespeitar as regras impostas na pandemia - uma fortuna para os padrões da ilha, cujos trabalhadores ganham por volta de US$ 80 (R$ 425,00).
Na sexta-feira (11), o diretor de Epidemiologia de Cuba, Francisco Durán, informou que nas últimas 24 horas foram registradas 60 novas infecções e duas pessoas por Covid-19.
A ilha tem hoje um total de 4.653 notificações e 108 mortes pela doença desde março, quando surgiu o primeiro caso.
Em julho, o governo cubano trabalhava com uma perspectiva otimista de que havia um controle relativo da doença, ficando dias sem notificar nenhum novo caso. No entanto, o relaxamento das restrições desencadeou uma escalada de novas infecções, sobretudo em Havana e nas suas províncias vizinhas, no oeste da ilha.
Como muitas regiões ao leste do país não relatam casos de covid-19 desde junho, foi preciso "isolar" Havana, disse o governo local. Na região leste do país, as aulas presenciais já foram retomadas, o transporte público circula com alguma normalidade e o comércio já está aberto. Nada disso ocorre em Havana, por enquanto.
Cuba mantém suas fronteiras fechadas e há quarentena obrigatória para qualquer viajante, além do isolamento obrigatório para casos suspeitos de quem chega do exterior.
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