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Internacional

- Publicada em 12 de Setembro de 2020 às 09:12

Nova Zelândia é eleita por brasileiros como o país mais seguro para intercâmbio após a pandemia

Ações rápidas e rígidas da primeira-ministra Jacinda Ardern renderam grandes resultados ao país

Ações rápidas e rígidas da primeira-ministra Jacinda Ardern renderam grandes resultados ao país


MARK MITCHELL/AFP/JC
A pandemia do novo coronavírus, decretada em 11 de março pela Organização Mundial da Saúde (OMS), barrou os planos de intercâmbio de muitos estudantes em todo o mundo. Diante da nova situação sanitária mundial, a Nova Zelândia foi considerada por estudante brasileiros o destino mais seguro pós-pandemia em pesquisa realizada pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association).
A pandemia do novo coronavírus, decretada em 11 de março pela Organização Mundial da Saúde (OMS), barrou os planos de intercâmbio de muitos estudantes em todo o mundo. Diante da nova situação sanitária mundial, a Nova Zelândia foi considerada por estudante brasileiros o destino mais seguro pós-pandemia em pesquisa realizada pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association).
Ainda de acordo com o estudo, que coletou a opinião de estudantes de 22 estados de todas as regiões do País, a Nova Zelândia é vista como o país mais competente no controle da pandemia. A Belta é a entidade que reúne as principais empresas do setor de intercâmbio do Brasil.
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Os números da pesquisa mostram que 71,3% dos estudantes que têm interesse em realizar algum tipo de curso no exterior apontaram a Nova Zelândia como o país mais seguro, no aspecto sanitário, para uma viagem de estudos no futuro próximo (2020 – 2022).
O estudo também aponta que os estudantes brasileiros consideram a Nova Zelândia como o país mais competente nos protocolos de controle da pandemia: 75,7% deles escolheram o país da Oceania quando indagados sobre este assunto.
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A pesquisa da Belta foi realizada por meio da internet, entre julho e agosto de 2020, com estudantes de todas as faixas etárias e representativos de todas as regiões do Brasil (22 estados). Segundo a pesquisa, aprender um novo idioma é um dos maiores estímulos para estudar fora, assim como vivenciar uma experiência internacional e a possibilidade de conciliar atividades de estudo com trabalho. Diferenciar o currículo e investir em educação internacional também estão no topo da lista de objetivos. Diante do atual cenário mundial, o levantamento abordou fatores de decisão para realização de um intercâmbio e a expectativa do desempenho educacional dos países na pós-pandemia.

Como se comportou o vírus na Nova Zelândia

Muito do sucesso da Nova Zelândia em lidar com o vírus foi atribuído a sua localização geográfica. Somente isso não explica totalmente o sucesso do país da Oceania em lidar com a pandemia, mas ajuda a entender. Não há como uma pessoa entrar na ilha sem que seja de conhecimento das autoridades, por isso, o veto a viajantes de fora teve resultado extremamente positivo.
O primeiro caso no país foi registrado em 28 de fevereiro, de um paciente que voltou do Irã, um dos países mais afetados na fase inicial da propagação da Covid-19. No dia 29 de março, quatro dias depois da implementação do lockdown - ocorreu a primeira morte. 
Liderado pela primeira-ministra Jacinda Ardern, a partir de 25 de março, o país vetou a entrada de viajantes, adotou normas rígidas de isolamento social e fechou escolas e comércio não essenciais. Também investiu fortemente em saúde e em uma rede de rastreamento de casos, além de promover testes em massa. 
Em 8 de junho, Jacinda chegou a anunciar que o país não tinha novos casos ativos de Covid-19 - há 17 dias não registrava ocorrências. Naquela época, o país tinha 1.154 infectados e 22 mortes.
O país reabriu economicamente, mas nunca deixou de dar atenção ao vírus. Em agosto, sem transmissão local há 102 dias, voltou a registrar casos internos, mesmo sem receber turistas. Por isso, a primeira-ministra neozelandesa decidiu confinar Auckland.
Assim, o país de 4,95 milhões de habitantes, chegou nesta sexta-feira (11), segundo a Universidade Johns Hopkins, a 1.793 casos e 24 mortes por Covid-19.
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