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Internacional

- Publicada em 21 de Agosto de 2020 às 14:49

OMS: Vários países enfrentam novas ondas da Covid após períodos de mais controle

Diretor-geral disse que nenhum país pode se considerar livre da doença até que exista vacina

Diretor-geral disse que nenhum país pode se considerar livre da doença até que exista vacina


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Agência Estado
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que várias nações pelo mundo têm enfrentado novas ondas de casos da Covid-19, após períodos em que o quadro esteve mais controlado. Durante entrevista coletiva virtual, ele disse que isso comprova a necessidade de que todos permaneçam vigilantes. "O progresso não significa vitória", ressaltou, lembrando que a maioria das pessoas "continua a ser suscetível para a Covid-19".
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que várias nações pelo mundo têm enfrentado novas ondas de casos da Covid-19, após períodos em que o quadro esteve mais controlado. Durante entrevista coletiva virtual, ele disse que isso comprova a necessidade de que todos permaneçam vigilantes. "O progresso não significa vitória", ressaltou, lembrando que a maioria das pessoas "continua a ser suscetível para a Covid-19".
Ghebreyesus citou que já foram reportados mais de 22 milhões de casos da doença, com 780 mil mortes. "Mas não é apenas o número de casos e mortes que importa. Em muitos países, o número de pacientes que necessitam de hospitalização e cuidados avançados segue alto, colocando grande pressão sobre os sistemas de saúde e afetando a provisão de serviços para outras necessidades de saúde", alertou.
O diretor-geral da OMS disse que nenhum país pode se considerar livre da doença até que exista uma vacina. Segundo ele, esta seria um "instrumento vital" e a entidade espera que surja essa opção. "Mas não há garantia de que nós a teremos e, mesmo se tivermos uma vacina, isso não encerrará a pandemia em si."
Ghebreyesus ainda comentou que paralisações mais agressivas da economia (lockdowns) podem retirar pressão dos sistemas de saúde, mas "não são solução de longo prazo para qualquer país". Segundo ele, a OMS trabalha com todas as nações para passar a um "novo estágio da reabertura de suas economias, sociedades, escolas e empresas em segurança".
Também presente, a líder da resposta da OMS à pandemia, Maria Van Kerkhove, tratou da reabertura das escolas. Segundo ela, é importante se considerar o contexto em que elas operam, ao se pensar a reabertura. "Em locais com grande transmissão da Covid, o vírus pode também entrar nas escolas", disse, complementando que as instituições de ensino devem ter planos claros sobre o que fazer quando surgirem casos da doença.
Kerkhove informou ainda que a OMS está em contato com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) e outras entidades, a fim de contribuir para que se possa conseguir uma retomada segura das viagens aéreas pelo mundo.

Brasil tende à estabilidade ou baixa da pandemia, mas com desafios

O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliou que o Brasil mostra um quadro de "estabilidade ou baixa" na pandemia da Covid-19, mas alertou, durante entrevista coletiva, para os desafios ainda enfrentados pelo País.
Diretor executivo da OMS, Michael Ryan notou que a situação brasileira se estabilizou em termos de casos semanais, mas ainda está em nível elevado, em cerca de 60 mil diários, com número também alto de mortes a cada dia.
Ryan afirmou que em várias áreas do Brasil existe uma "clara tendência de baixa" nos novos casos da doença, "mas ainda existem regiões nas quais ela é muito prevalente". O diretor enfatizou que, agora, é importante o País atuar para reduzir mais essa tendência.
"O Brasil ainda tem muito a fazer, mas o sistema de saúde está aguentando", considerou. De acordo com Ryan, o caso brasileiro apresenta um "padrão claro". "A questão agora é se ele pode ser sustentado em uma tendência de baixa", comentou.
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