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Internacional

- Publicada em 19 de Agosto de 2020 às 15:33

Em prisão domiciliar, ex-presidente Álvaro Uribe renuncia ao Senado da Colômbia

Impossibilidade "de poder retornar ao Senado" levou Uribe a tomar decisão

Impossibilidade "de poder retornar ao Senado" levou Uribe a tomar decisão


YURI CORTEZ/AFP/JC
O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe renunciou, na noite de terça-feira (18) ao assento que ocupava no Senado desde 2014. Ele está prisão domiciliar por determinação da Suprema Corte, que o investiga por suspeita de manipulação de testemunhas. Em uma carta dirigida ao Parlamento, Uribe justifica sua decisão diante da impossibilidade "de poder retornar ao Senado" por conta do processo que responde em sua condição de parlamentar.
O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe renunciou, na noite de terça-feira (18) ao assento que ocupava no Senado desde 2014. Ele está prisão domiciliar por determinação da Suprema Corte, que o investiga por suspeita de manipulação de testemunhas. Em uma carta dirigida ao Parlamento, Uribe justifica sua decisão diante da impossibilidade "de poder retornar ao Senado" por conta do processo que responde em sua condição de parlamentar.
A Suprema Corte da Colômbia ordenou no dia 4 de agosto a prisão domiciliar de Uribe por suposta fraude processual e suborno de testemunhas. Uribe insiste que foram as extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que "compraram" testemunhas contra ele.
O caso começou em 2012, quando Uribe processou por suposta manipulação de testemunhas o senador da esquerda Iván Cepeda, que preparava no Congresso uma queixa contra ele por vínculos com paramilitares. Mas o processo tomou um rumo inesperado quando a Suprema Corte arquivou o caso, abrindo ao mesmo tempo uma investigação contra o ex-presidente por manipulação de testemunhas contra Cepeda.
Uribe, que governou a Colômbia entre 2002 e 2010, recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA em 2009, concedida pelo então presidente norte-americano, George W. Bush. A Colômbia tem sido há décadas o principal aliado dos EUA na América Latina, uma associação que hoje prevalece com Donald Trump e o atual presidente Iván Duque.
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