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Internacional

- Publicada em 16 de Agosto de 2020 às 15:29

Presidente do Líbano diz que investigação sobre explosão em Beirute é "complexa"

Conforme Aoun, a investigação sobre o acidente não deve ser finalizada rapidamente

Conforme Aoun, a investigação sobre o acidente não deve ser finalizada rapidamente


JOSEPH EID/AFP/JC
Em sua primeira entrevista a um veículo estrangeiro desde a explosão que deixou 180 mortos e mais de seis mil feridos em Beirute no último dia 4 de agosto, o presidente do Líbano, Michel Aoun, disse que a investigação sobre o acidente é "muito complexa" e não deve ser finalizada rapidamente.
Em sua primeira entrevista a um veículo estrangeiro desde a explosão que deixou 180 mortos e mais de seis mil feridos em Beirute no último dia 4 de agosto, o presidente do Líbano, Michel Aoun, disse que a investigação sobre o acidente é "muito complexa" e não deve ser finalizada rapidamente.
Para o canal francês BFMTV, Aoun explicou que a apuração consiste em três pilares: determinar a origem da carga de quase três mil toneladas de nitrato de amônio que causou a explosão, de onde veio e quem era o responsável por cuidar dela. "Nossa vontade era resolver essa situação rapidamente, mas vimos que as perguntas envolvendo a investigação são mais complexas do que imaginávamos e vão demandar tempo", comentou o mandatário, explicando que o FBI e serviços de inteligências franceses estão auxiliando o país.
Aoun, que tem apoio do grupo xiita Hezbollah, não descarta a possibilidade de um ataque aéreo ter causado a explosão, mas ressaltou que espera laudo das imagens de satélites. O presidente do Líbano disse que ficou sabendo que a carga estava no porto de Beirute só no fim de julho e seus conselheiros militarem garantiram a ele que estavam bem protegidos.
Sobre os protestos populares que se espalharam pela capital libanesa, culminando com a renúncia do primeiro-ministro Hassan Diab no dia 10 de agosto, Aoun afirmou que compartilha da raiva dos seus compatriotas pelo o que aconteceu e não vai deixar o cargo para evitar um vácuo de poder. "Não há clima para a realização de eleições presidenciais, as decisões tomadas seriam emocionais e não representariam a verdadeira vontade do povo", completou.
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