Luke Alexander Denman, 34 anos, e Airan Berry, 41 anos, admitiram ter cometido os crimes, de acordo com Saab. O procurador também divulgou fotos de veículos, armas e documentos de identidade.
Em maio, Denman afirmou, em vídeo divulgado pela televisão estatal, que tinha ordens para controlar o aeroporto de Caracas, sequestrar Maduro e depois levá-lo aos EUA.
Alfonso Medina, advogado dos norte-americanos, disse que sua equipe jurídica não foi autorizada a entrar no tribunal. Os réus não estavam disponíveis para comentar.
O plano, segundo o regime, era a "captura, detenção e remoção" de Maduro e a instalação no poder de Juan Guaidó, líder parlamentar da oposição reconhecido como presidente da Venezuela por aproximadamente 50 países, incluindo os EUA.
Washington e Bogotá negaram qualquer participação direta no evento. O gabinete de Guaidó informou que ele sabia da operação desde outubro de 2019, mas não a financiou nem a encomendou. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que o governo Trump usará "todas as ferramentas" para garantir o retorno dos cidadãos norte-americanos.
Veterano das forças especiais dos EUA, Jordan Goudreau, que dirigia a Silvercorp USA, uma empresa de segurança privada com sede na Flórida, assumiu a responsabilidade pela operação. Em um vídeo, Denman disse que ele e outros foram contratados pela Silvercorp USA.