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Internacional

- Publicada em 31 de Julho de 2020 às 18:05

Hong Kong adia eleição legislativa por um ano, citando Covid-19 como motivo

Carrie Lam disse que há o risco de que o vírus se dissemine entre a população

Carrie Lam disse que há o risco de que o vírus se dissemine entre a população


ANTHONY WALLACE/AFP/JC
Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam anunciou, nesta sexta-feira (31) o adiamento da eleição legislativa local por um ano. Ela citou um novo surto de casos da Covid-19, mas a medida deve receber críticas internacionais, diante da redução nas liberdades políticas na cidade.
Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam anunciou, nesta sexta-feira (31) o adiamento da eleição legislativa local por um ano. Ela citou um novo surto de casos da Covid-19, mas a medida deve receber críticas internacionais, diante da redução nas liberdades políticas na cidade.
Lam disse que há o risco de que o vírus se dissemine mais se os 4,4 milhões de eleitores forem às urnas, e também que pessoas na China e em outros locais do exterior não poderiam votar.
A votação estava originalmente prevista para 6 de setembro. Políticos importantes favoráveis a Pequim vinham pedido o adiamento, citando riscos à saúde. Já a oposição havia afirmado que isso seria parte da ofensiva política em andamento.
O adiamento também levanta a possibilidade para mais medidas de retaliação de governos críticos às medidas da China para impor mais controle sobre a cidade.
Na quinta-feira (30), com base na nova lei de segurança nacional aprovada pela China, o governo de Hong Kong anunciou o veto às candidaturas de 12 políticos pró-democracia que concorreriam nas eleições para o Conselho Legislativo.
Na terça-feira (21), a Nova Zelândia suspendeu o tratado de extradição que mantinha com Hong Kong, sob a alegação de que não pode mais confiar que o sistema de justiça criminal da ex-colônia britânica seja "suficientemente independente" do chinês. Outros países já haviam seguido o mesmo caminho. No mesmo dia, a União Europeia decidiu limitar a exportação de equipamentos e tecnologias que possam ser usados pela China para "repressão interna, interceptação de comunicações ou vigilância cibernética".
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