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Internacional

- Publicada em 26 de Julho de 2020 às 19:11

Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, diz que Covid-19 pode ter entrado no país

Até agora, a ditadura de Kim Jong Un afirmava que o país não tinha casos de coronavírus

Até agora, a ditadura de Kim Jong Un afirmava que o país não tinha casos de coronavírus


KCNA VIA KNS/AFP/JC
O líder norte-coreano Kim Jong Un assumiu neste domingo (26) pela primeira vez que o coronavírus pode ter entrado no país, ao confirmar o primeiro caso de suspeita de infecção, de acordo com informações da imprensa estatal. Diante das suspeitas, foi declarado lockdown (bloqueio total) na cidade de Kaesong, próxima da fronteira com a Coreia do Sul, desde a tarde de sexta-feira (24).
O líder norte-coreano Kim Jong Un assumiu neste domingo (26) pela primeira vez que o coronavírus pode ter entrado no país, ao confirmar o primeiro caso de suspeita de infecção, de acordo com informações da imprensa estatal. Diante das suspeitas, foi declarado lockdown (bloqueio total) na cidade de Kaesong, próxima da fronteira com a Coreia do Sul, desde a tarde de sexta-feira (24).
Se esse paciente for oficialmente declarado com Covid-19, será o primeiro caso confirmado no país. Até agora, a Coreia do Norte tem afirmado veementemente que não teve nenhum caso da doença. Tal alegação, entretanto, é questionada por especialistas externos.
A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, em inglês) informou que o caso suspeito é de um fugitivo do país que cruzou a fronteira há três anos e retornou ilegalmente no início da semana passada.
De acordo com a KCNA, amostras de secreção das vias aéreas e exames de sangue indicam que o paciente "é suspeito de ter sido infectado" pelo coronavírus e foi colocado em quarentena. Pessoas que estiveram em contato com ele e as que estiveram em Kaesong nos últimos cinco dias também foram colocadas em quarentena.
Com uma população estimada em 200 mil pessoas, a cidade de Kaesong está localizada próxima da zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias. O local já abrigou o complexo industrial conjunto das Coreias, fechado desde 2016 em meio a tensões nucleares.
No mês passado, a Coreia do Norte explodiu um escritório que intermediava as relações entre os dois países em Kaesong, em protesto contra uma campanha de ativistas sul-coreanos que estavam enviando panfletos anti-Pyongyang através da fronteira.
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