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Internacional

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 15:30

Arábia Saudita veta peregrinos do exterior e limita visitas a Meca

Em 2019, mais de 2,5 milhões fiéis de todo o mundo participaram do evento

Em 2019, mais de 2,5 milhões fiéis de todo o mundo participaram do evento


MOHAMMED AL-SHAIKH/AFP/JC
A Arábia Saudita abriu, na segunda-feira (6), as inscrições para a grande peregrinação anual do hajj à cidade sagrada de Meca, mas apenas para residentes estrangeiros, que constituem 70% dos mil fiéis autorizados a fazer o ritual neste ano. Quem for selecionado não poderá beijar ou tocar a Caaba ou a Pedra Negra, relíquia sagrada da mesquita. Em março, o governo já havia interditado o local para esterilização.
A Arábia Saudita abriu, na segunda-feira (6), as inscrições para a grande peregrinação anual do hajj à cidade sagrada de Meca, mas apenas para residentes estrangeiros, que constituem 70% dos mil fiéis autorizados a fazer o ritual neste ano. Quem for selecionado não poderá beijar ou tocar a Caaba ou a Pedra Negra, relíquia sagrada da mesquita. Em março, o governo já havia interditado o local para esterilização.
Além das restrições, serão instalados pontos de controle em todas as entradas de Meca, inclusive nas paradas de ônibus e no pátio da mesquita, para medir a temperatura de cada fiel. Todos dentro do templo serão obrigados a usar máscara. Em junho, as autoridades decidiram limitar o total de fiéis que poderão fazer a peregrinação no final deste mês - em 2019, mais de 2,5 milhões participaram do evento.
O Ministério da Peregrinação especificou que os residentes estrangeiros, entre 20 e 65 anos e sem doenças crônicas, como diabetes e problemas cardiovasculares, estão autorizados a se inscrever em um site do governo.
As "vagas" restantes, cerca de 30%, serão para cidadãos sauditas escolhidos entre os profissionais de saúde e da segurança que se recuperaram do vírus. Os peregrinos terão de fazer testes de diagnóstico antes de chegarem a Meca e cumprir quarentena em suas casas após o ritual.
A decisão de excluir os peregrinos do exterior, pela primeira vez na história moderna do reino saudita, provocou decepção entre muçulmanos do mundo inteiro, apesar de muitos terem aceitado a medida em razão dos riscos de saúde relacionados à pandemia de coronavírus.
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