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Internacional

- Publicada em 28 de Junho de 2020 às 19:51

Com 97% dos casos na Argentina, Buenos Aires anuncia novo lockdown

Em 20 dias, o número de infecções na Argentina cresceu 140%, e o de mortos, 98%

Em 20 dias, o número de infecções na Argentina cresceu 140%, e o de mortos, 98%


Juan MABROMATA/AFP/JC
Buenos Aires, capital da Argentina começará um novo lockdown na próxima quarta-feira (1º), com duração até 17 de julho. O passo atrás no processo de reabertura, iniciado há quatro semanas, foi anunciado na sexta-feira (26) pelo presidente Alberto Fernández.
Buenos Aires, capital da Argentina começará um novo lockdown na próxima quarta-feira (1º), com duração até 17 de julho. O passo atrás no processo de reabertura, iniciado há quatro semanas, foi anunciado na sexta-feira (26) pelo presidente Alberto Fernández.
"Vamos pedir aos habitantes da região metropolitana de Buenos Aires que voltem a ficar em casa. Só vão poder sair os trabalhadores essenciais. O resto, apenas para comprar alimentos e remédios, perto de casa", ressaltou Fernández.
Os comércios não essenciais que tinham começado a reabrir - lojas de roupas, livrarias, papelarias e outros -, além de alguns setores da indústria, voltarão a ser fechados a partir de quarta-feira. Apenas trabalhadores considerados essenciais (da área da saúde, do comércio de alimentos, de combustíveis, diplomatas, políticos e jornalistas) poderão usar o transporte público.
A verificação será feita pela polícia, e as permissões devem ser obtidas on-line, com apresentação de documentos - é necessário mostrar um QR code nas estações de trem e paradas de ônibus.
Também estão suspensas as atividades esportivas ao ar livre entre 20h e 8h, liberadas no começo de junho, mas que causaram aglomerações nos parques e praças. Continua autorizada, porém, a saída de crianças com um dos pais, durante uma hora por dia, nos fins de semana, reguladas pelo número do documento de identidade - pares num dia, ímpares no outro.
O passo atrás do governo foi definido depois que os números de novos casos quadruplicaram na área metropolitana de Buenos Aires nas últimas semanas. Nos últimos 20 dias (até 26 de junho), o número de infecções cresceu 140%, e o de mortos, 98%.
Fernández disse que entende as preocupações com a economia, mas voltou a repetir que "uma economia que cai pode ser levantada, uma pessoa que morre, não". "O problema econômico da Argentina não é a quarentena, é a pandemia", ressaltou.
Segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins, a Argentina registrava, neste domingo, mais de 57,7 mil casos de Covid-19 e 1.217 mortes em decorrência da doença.
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