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Internacional

- Publicada em 12 de Março de 2020 às 18:01

Coronavírus: Portugueses e espanhóis lotam supermercados

Alimentos enlatados e papel higiênico esgotam nas prateleiras espanholas

Alimentos enlatados e papel higiênico esgotam nas prateleiras espanholas


OSCAR DEL POZO/AFP/JC
O avanço dos casos do novo coronavírus em Portugal e na Espanha provocou uma verdadeira corrida aos supermercados nesta quinta-feira (12). Cidadãos dos dois países apressaram-se para estocar comida, água mineral e, principalmente, rolos e mais rolos de papel higiênico.
O avanço dos casos do novo coronavírus em Portugal e na Espanha provocou uma verdadeira corrida aos supermercados nesta quinta-feira (12). Cidadãos dos dois países apressaram-se para estocar comida, água mineral e, principalmente, rolos e mais rolos de papel higiênico.
Com quase 3 mil doentes confirmados e mais de 80 mortes, os espanhóis já temem uma quarentena generalizada, a exemplo do que acontece na Itália. Nos últimos dois dias, de Norte a Sul do país, a população foi às compras.
Alimentos enlatados, massas e biscoitos desapareceram com rapidez das prateleiras. Em Madri e em outras cidades, mercados tiveram de fechar as portas devido à falta de mercadorias.
Recorrer às compras on-line também não tem sido uma opção segura aos espanhóis. Os sites de várias redes de supermercado colapsaram pela quantidade simultânea de acessos e os estoques de gêneros essenciais também estão baixos.
Em Portugal, onde por enquanto há 78 casos confirmados e nenhuma morte por Covid-19, a situação nos supermercados é menos dramática, mas já se nota desabastecimento de várias mercadorias, como comidas enlatadas e água mineral.
Os portugueses também estão esgotando os estoques de papel higiênico. Em vários bairros de Lisboa, os rolos desapareceram das prateleiras. Na manhã desta quinta-feira, em cinco supermercados no bairro de Alcântara, o produto estava esgotado. Segundo funcionários, diante da escassez do produto, já há quem esteja estocando rolos de papel toalha e pacotes de guardanapo.
As farmácias também tiveram aumento na procura, e muitas delas estão com falta de medicamentos básicos para febre e dor de cabeça. A Associação Portuguesa de Empresa de Distribuição confirmou o aumento da demanda, mas diz que, por enquanto, a situação está sob controle e sendo monitorada.
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